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Paraná

Ponte de Guaratuba e duplicação em Foz do Iguaçu vão transformar o turismo

Expectativa com as obras é atrair mais visitantes e investimentos privados. Em 2023 o Estado já recebeu 791 mil turistas estrangeiros e figurou como um dos principais destinos internacionais do Brasil.

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Ponte de Guaratuba e duplicação em Foz do Iguaçu vão transformar o turismo

As obras da Ponte de Guaratuba e da duplicação da BR-469, conhecida como Rodovia das Cataratas, vão transformar o turismo do Paraná nos próximos anos. No ano passado o Estado já recebeu 791 mil turistas estrangeiros e figurou como um dos principais destinos internacionais do Brasil. O Paraná também encerrou 2023 com crescimento de 11,6% no setor de turismo, segundo melhor indicador do País. A expectativa com as obras, que promovem mais infraestrutura, é atrair ainda mais visitantes e investimentos privados.

No Litoral, a temporada de shows e de cruzeiros internacionais promovidos pelo Governo do Paraná vai ganhar mais turistas com a obra que conecta de maneira definitiva as cidades de Matinhos e Guaratuba. É uma intervenção tão emblemática que chegou a entrar na Constituição do Estado. Em Foz do Iguaçu, o Parque Nacional do Iguaçu, reconhecido como a principal atração da América Latina, está ganhando uma nova “porta de entrada” para facilitar o deslocamento dos milhões de turistas que visitam as Cataratas do Iguaçu todos os anos.

As obras na ponte estão a pleno vapor. Ela já atingiu marca de 11% de execução na medição mais recente, de junho. Os serviços estão concentrados na implantação das estacas da infraestrutura, na margem de Guaratuba, com mais de 200 funcionários trabalhando na obra. No total, 64 estacas que pesam em média 470 toneladas serão fixadas ao longo do percurso, a maior parte dentro da água. Também estão em andamento as campanhas de monitoramento da fauna e da flora.

Orçada em R$ 386,9 milhões, a construção tem prazo de 24 meses para a conclusão. A ponte terá duas pistas em cada sentido, além de duas faixas de segurança, barreiras rígidas de concreto para prevenção de acidentes, calçadas com ciclovia e guarda-corpos nas extremidades.

Em Foz do Iguaçu, o Governo do Paraná está duplicando 8,7 quilômetros da Rodovia das Cataratas, que é o principal acesso ao aeroporto da cidade e ao Parque Nacional de Iguaçu. A obra é resultado de uma parceria entre o Governo do Paraná, governo federal e a Itaipu Binacional, responsável pelo aporte de recursos. Até o momento já foram executados 32%.

Além da duplicação, três dos quatro viadutos previstos já têm serviços em andamento, com todas as peças pré-moldadas já fabricadas e armazenadas no canteiro de obras. No viaduto do km 2+260, o mais avançado, foi concretada a laje da superestrutura e executadas as barreiras New Jersey nos bordos e separando as pistas. A duplicação inclui também a construção de uma nova ponte sobre o Rio Tamanduá, dividida em duas estruturas.

“São obras emblemáticas para o Paraná. Em Foz do Iguaçu já entregamos a Ponte da Integração e as obras do acesso, na Perimetral Leste, estão avançando bem. Esse pacote se conecta à duplicação da Rodovia das Cataratas, ampliando o potencial da cidade para recepcionar novos atrativos turísticos”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “E no Litoral estamos concretizando um sonho dos paranaenses, uma obra que vai deixar um legado imenso para o Estado e conectar de maneira definitiva as nossas cidades”.

OUTRAS OBRAS – O Governo do Paraná também tem outra duplicação emblemática em andamento na região Noroeste. O investimento na obra de modernização da ligação de 21 quilômetros entre Maringá e Iguaraçu é de R$ 183 milhões. Ela já atingiu a marca de 57% em junho. Os serviços abrangem terraplenagem, sistema de drenagem de águas, uma nova ponte sobre o Rio Pirapó, três viadutos e duas passarelas, além da pavimentação em si.

A rodovia é considerada um corredor de escoamento de Maringá para o estado de São Paulo, além de facilitar o deslocamento de turistas entre os dois estados. Na mesma região o Estado já duplicou dois trechos da PR-323 no sentido Maringá-Cianorte. O primeiro foi entre Paiçandu e Doutor Camargo e o segundo de Doutor Camargo até limite do Rio Ivaí. A mesma rodovia ainda recebeu uma duplicação recente no perímetro urbano de Umuarama.

Perto de Maringá, o Governo do Estado entregou recentemente o contorno de Jandaia do Sul. Com um investimento de R$ 178,5 milhões, a conclusão e liberação total da nova rodovia, que possui seis quilômetros de extensão, retira o tráfego pesado do Centro da cidade, na região do Vale do Ivaí. A intervenção beneficia os seus mais de 21 mil moradores e os viajantes que transitam pela região, além de facilitar o transporte de cargas entre o Noroeste e o Litoral do Paraná.

A nova rodovia inicia logo após o limite de Jandaia do Sul com o município vizinho de Cambira e segue até o trevo rodoviário da BR-376, no acesso para Mandaguari, com a BR-369, que serve de acesso ao distrito de São José. Os seis quilômetros do contorno possuem pistas duplicadas em cada sentido. Elas são separadas por um canteiro central e têm acostamentos em ambos os lados e espaços para drenagem. A intervenção também inclui cinco novos viadutos e obras de contenção.

Confira o vídeo: 

https://www.youtube.com/watch?v=zIDUIvubFOY&t=1s
Governo Paraná | Paraná em Obras — Visão de futuro, progresso real. É o Paraná em obras em todas as regiões para acelerar o desenvolvimento que melhora a vida e o dia a dia dos paranaenses.

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Emprego

Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas

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Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas Foto: Ari Dias/AEN

O Paraná criou 167 mil novas vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2024 segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano.

Nos 11 primeiros meses de 2024, houve 1.878.898 contratações e 1.711.502 demissões no Estado, que resultam em um saldo exato de 167.396 pessoas que passaram a constituir o mercado de trabalho formal no Paraná. Trata-se do maior volume do Sul do País, à frente de Santa Catarina, com saldo de 149.155, e Rio Grande do Sul, com 91.761 admissões a mais do que desligamentos.

Além do destaque em nível regional, o desempenho do Paraná superou estados com populações bem maiores, como Rio de Janeiro, onde o saldo foi de 162.396 de janeiro e novembro, e na Bahia, onde foram geradas 103.245 novas vagas de emprego no mesmo período. Os únicos estados à frente do Paraná neste quesito foram São Paulo (647.660) e Minas Gerais (207.494).

Apenas em novembro, houve 4.121 vagas novas geradas em território paranaense, resultado de 146.718 contratações e 142.597 demissões no mês mais recente com dados consolidados pelo MTE. Com a alta do último mês, o Paraná completa 11 meses consecutivos de crescimento no quantitativo total de pessoas empregadas com carteira assinada. 

Com as variações mais recentes, o Paraná possui agora um total de 3.258.797 pessoas empregadas com carteira assinada. No Caged, este índice é chamado de estoque.

SEGMENTOS – O Paraná registrou saldo positivo em todos os setores econômicos definidos pelo MTE no Caged entre janeiro e novembro. O destaque é para o setor de serviços, responsável por 81.422 das vagas criadas no ano, seguido pela indústria, com 40.783, e o comércio, com 25.916. Na construção civil, foram geradas 19.024 novas vagas, enquanto na agropecuária a diferença entre contratações e demissões foi de 258.

As mulheres lideram o número de novas empregadas com carteira assinada, representando 51,22% do saldo estadual. Nestes 11 meses, 85.749 trabalhadoras e 81.647 trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal no Paraná.

Em relação à idade, aqueles com 18 a 24 anos representaram a maior fatia que teve a carteira de trabalho novamente assinada no Estado, com 84.407 pessoas. O segundo maior grupo em volume de contratações foi entre aqueles que têm até 17 anos, com 31.288. Depois, aparecem os de 30 a 39 anos (20.610), 40 a 49 anos (18.140) e 25 a 29 anos (16.658). O saldo permaneceu praticamente estável no ano entre aqueles com 50 a 64 anos, com alta de 58 vagas, enquanto a única faixa etária com queda no índice foi a acima de 65 anos (-3.765).

Os profissionais com ensino médio completo lideram com folga o volume de contratações no período, com 113.910. Na sequência, estão os com ensino médio incompleto (20.531), ensino fundamental completo (9.655), ensino superior completo (8.646), ensino superior incompleto (6.619) e ensino fundamental incompleto (5.594).

Dos 399 municípios paranaenses, 325 registram saldo positivo de empregos neste ano, o equivalente a 81,5% das localidades. Outros 67 municípios tiveram queda no número de vagas, enquanto em 7 cidades o volume de contratações e desligamentos foi exatamente o mesmo em 2024.

CENÁRIO NACIONAL – Em todo o Brasil, foram gerados 2,2 milhões de empregos formais entre janeiro e novembro, resultado de 24 milhões de admissões e de 21,8 milhões de demissões. Ao fim de novembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais do MTE, o Brasil chegou a um saldo acumulado de 47,74 milhões de empregos com carteira assinada.

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Ciências, tecnologia e inovação

Tecnologia e IA potencializam aprendizagem e marcam avanço da rede estadual em 2024

O investimento do Governo do Estado em tecnologia, infraestrutura e metodologias inovadoras foi determinante para aprimorar a experiência de ensino e aprendizagem nas escolas da rede estadual de educação.

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Tecnologia e IA potencializam aprendizagem e marcam avanço da rede estadual em 2024

O investimento do Governo do Estado em tecnologia, infraestrutura e metodologias inovadoras foi determinante para aprimorar a experiência de ensino e aprendizagem nas escolas da rede estadual de educação. Neste aspecto, mais uma vez, a tecnologia foi um dos principais alicerces para o avanço. Em 2024, a Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) registrou aumento no uso, pelos alunos, de plataformas educacionais integradas ao aprendizado.

O ano teve também um outro importante destaque que foi a aquisição, pelo Governo do Estado, de dispositivos eletrônicos para as escolas estaduais, recursos que têm desempenhado importante papel no apoio às atividades em sala de aula. Foram investidos mais de R$ 82 milhões na compra de equipamentos, como 182.899 fones de ouvido, 300 TVs de 43 polegadas, 2.163 projetores multimídia, 2.163 lousas digitais, 9.458 notebooks e 825 desktops.

Além disso, todas as instituições da rede pública estadual passaram por melhorias significativas em infraestrutura de rede, garantindo maior conectividade e acesso aos recursos digitais. Para esse fim, o investimento ultrapassou os R$ 90 milhões, proporcionando aprendizagem mais dinâmica e alinhada às demandas de um mercado de trabalho cada vez mais voltado ao manejo das tecnologias.

“Os números de acessos às nossas plataformas de educação e o uso dos novos equipamentos evidenciam o comprometimento de estudantes e professores em abraçar as inovações digitais, marcando um avanço expressivo na modernização do ensino e na democratização do conhecimento em todo o Paraná”, destaca o secretário Roni Miranda. “Com essa trajetória de resultados positivos e avanços significativos, o Paraná segue liderando iniciativas que transformam a educação pública, sendo determinantes para o futuro dos jovens paranaenses”.

TRANSFORMAM O ENSINO – A integração da tecnologia e aprendizado consolidou-se como um dos pilares da educação no Paraná em 2024, especialmente com os Recursos Educacionais Digitais, que trouxeram dinamismo e interatividade às salas de aula. Essas ferramentas incluem plataformas inovadoras como Redação Paraná (produção textual que trabalha de forma integrada com o professor), Leia Paraná (com conteúdos adaptados que facilitam a assimilação dos textos e incentivam engajamento à prática de leitura), Matemática Paraná (de jogos e aprendizagem da disciplina), Inglês Paraná e Inglês Professor. Todos esses recursos registraram significativa adesão ao longo do ano.

O impacto pode ser observado no engajamento dos estudantes, que produziram 5,3 milhões de textos na plataforma Redação Paraná, enquanto o programa Leia Paraná fomentou o hábito da leitura com quase 938 mil livros lidos. Na área de Matemática, a Khan Academy e o Matific, juntos, possibilitaram que 85 milhões de atividades fossem realizadas, contribuindo para o fortalecimento da aprendizagem no componente curricular.

Já no ensino de idiomas, o Inglês Paraná contou com 19 milhões de lições concluídas, e o programa Inglês Professor acumulou cerca de 108 mil horas de estudo, evidenciando a relevância dessas iniciativas na formação bilíngue dos alunos da rede estadual.

IA NO ENSINO DE MATEMÁTICA – Além dos recursos já aplicados, o programa incorporou uma novidade em 2024: o Khanmigo, ferramenta de inteligência artificial voltada para o ensino de Matemática. O Paraná se tornou o primeiro estado fora dos Estados Unidos a implementar a tecnologia em larga escala, disponibilizando 125 mil licenças para estudantes, reforçando ainda mais o compromisso com a inovação e a qualidade educacional.

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Governo do Paraná

Estado repassou R$ 8 milhões aos municípios em situação de emergência em 2024

Os municípios do Paraná em situação de emergência por adversidades climáticas contaram em 2024 com a ajuda do Fundo Estadual para Calamidade Pública (Fecap). Ao todo 15 prefeituras receberam valores entre R$ 35 mil e R$ 6,7 milhões para auxiliar na assistência às famílias afetadas por enxurrada ou pela estiagem que levou o governador do Estado a decretar situação de emergência em todo Paraná.

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Os municípios do Paraná em situação de emergência por adversidades climáticas contaram em 2024 com a ajuda do Fundo Estadual para Calamidade Pública (Fecap). Ao todo 15 prefeituras receberam valores entre R$ 35 mil e R$ 6,7 milhões para auxiliar na assistência às famílias afetadas por enxurrada ou pela estiagem que levou o governador do Estado a decretar situação de emergência em todo Paraná. Foto: Defesa Civil

Os municípios do Paraná em situação de emergência por adversidades climáticas contaram em 2024 com a ajuda do Fundo Estadual para Calamidade Pública (Fecap). Ao todo 15 prefeituras receberam valores entre R$ 35 mil e R$ 6,7 milhões para auxiliar na assistência às famílias afetadas por enxurrada ou pela estiagem que levou o governador do Estado a decretar situação de emergência em todo Paraná.

O dinheiro destinado provém Fecap, que enviou R$ 8 milhões para os municípios com as principais demandas para auxiliar na execução de obras e compra de itens como de cestas básicas, caixas d’água e combustível para equipamentos pesados e locação de caminhão-pipa.

O maior valor foi endereçado a General Carneiro, no Sul do Estado, após o registro de uma enxurradas no início de novembro que afetou 1/3 da população e provocou a morte de uma criança.

A prefeitura recebeu R$ 6,7 milhões para a execução de obras na cabeceira de cinco pontes na área urbana e a revitalização da Rua João Dissenha, uma das principias vias do centro que ficou totalmente comprometida após da forte enxurrada no início de novembro.

ESTIAGEM – Entre os meses de setembro e novembro a estiagem provocou estragos substanciais em Umuarama, Peabiru, Araruna, Cândido de Abreu, Iretama, Terra Rica, Quinta do Sol, Moreira Sales, Roncador, Alto Paraíso, Barbosa Ferraz, Ivaiporã, Ubiratã, Lidianópolis e Goioerê. Em todos, a situação de emergência foi homologada pelo Governo do Estado. O valor pode ser empregado em 180 dias para a compra de caixas d´água, combustível, cestas básica e locação de caminhão-pipa.

Em Umuarama, no Noroeste, não houve registro de chuva entre os meses de maio e julho. Mais de 3 mil pessoas cuja renda provém da agropecuária viveram dias difíceis com o tempo seco que castigou as lavouras e dificultou a rotina com os planteis. O município recebeu 865 cestas básicas distribuídas, em sua maioria, nos distritos nas áreas rurais distantes até 40 quilômetros da cidade. Com a compra de um tanque flex, capaz de garantir o abastecimento de água em caso de necessidade e a liberação para compra de 173 caixas d´água, o Estado repassou no total R$ 220 mil.

Segundo Joel Barbosa, coordenador municipal da Defesa Civil, muitos agricultores acumularam perdas em razão dos incêndios no município. Estes locais tiveram prioridade na distribuição das caixas d´água. “Os distritos de Vila Nova, Eliza, Lovat foram bastante afetados, mas o maior volume foi no distrito Serra do Dourados. Esse dinheiro vai ajudar bastante, porque se o agricultor não produzir não terá como vender. Agora vamos suprir as principais necessidades”, explicou.

FECAP – Para acessar recursos do Fundo Estadual para Calamidades Públicas, as prefeituras precisam publicar o decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública e solicitar o reconhecimento à Defesa Civil estadual. Com a transferência na modalidade fundo a fundo, o Fecap facilita a assistência dada pelo Governo do Estado aos municípios nos casos de desastres.

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