Fomento Paraná
Agentes de crédito participam de capacitação para expandir atendimento no Sul e Sudoeste
Agentes de crédito das regiões Sul e Sudoeste do Paraná participaram nesta semana, em Pato Branco, de uma capacitação para troca de conhecimentos.
Agentes de crédito das regiões Sul e Sudoeste do Paraná participaram nesta semana, em Pato Branco, de uma capacitação para troca de conhecimentos. Somente em 2023 os agentes de crédito que atuam com a Fomento Paraná intermediaram mais de R$ 15 milhões em operações para pequenos negócios.
Atualmente, a rede é composta por mais de 50 agentes de crédito que atuam em 37 municípios desta área de abrangência. A atuação acontece, especialmente, nas Salas do Empreendedor, Agências do Trabalhador e outras estruturas municipais, onde os agentes atendem empresários locais e de cidades vizinhas.
Os espaços criam essa conexão entre os empreendedores e a Fomento Paraná, que oferece microcrédito facilitado de até R$ 20 mil para os pequenos negócios e também aceita o Fampe, fundo garantidor para micro e pequenas empresas, do Sebrae.
Gerente da regional Sul do Sebrae/PR, Cesar Giovani Colini pontua que a capacitação é uma forma de aperfeiçoar o atendimento aos empreendedores e que o trabalho em rede tem se tornado fundamental para buscar resultados.
“Esse trabalho em rede, estratégico, tem levado crédito para os empreendedores, movimentando os seus negócios e fazendo a diferença. Importante ressaltar que o nosso compromisso é aprimorar o acesso consciente ao crédito, não apenas a sua concessão”, afirma Colini.
Na avaliação do diretor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná, Renato Maçaneiro, a capacitação contribui para que os agentes estejam engajados dentro de uma rede de apoio.
“Este é o quarto encontro que estamos realizando no Paraná e ele faz parte de um movimento que busca engajar os agentes de crédito através de informações, metodologias de trabalho e boas informações que ajudem eles a levarem o bom crédito aos empreendedores de micro e pequenos negócios, com um impacto positivo na geração de renda, empregos e desenvolvimento”, destaca.
A agente Giselda da Rosa, de Capanema, conta que esta é a quarta vez que participa do Encontro e em cada ocasião é possível adquirir novos conhecimentos. “A gente sai daqui com a certeza de que precisamos cada vez mais fazer um atendimento humanizado aos empresários, que passam por diversas adversidades no dia a dia, levando aquele crédito através de uma orientação, de um cuidado, para que a empresa tenha uma saúde financeira e o recurso seja usado para fomentar oportunidades”, comenta.
De Honório Serpa, a agente Roseléia Aparecida do Prado destaca que a capacitação dá oportunidade, também, para troca de experiências com agentes de outros locais. “Aqui, a gente acaba conhecendo a realidade de outras cidades, o que está dando certo, e aproveita tudo que é positivo para replicar em nossa cidade. Honório Serpa tem muita procura, só nos primeiros meses do ano foram liberados mais de R$ 300 mil, dinheiro que circula aqui na nossa economia e contribui para gerar renda, emprego e desenvolvimento”, diz.
Somente nos três primeiros meses de 2024, o montante de liberação de crédito nas regiões Sul e Sudoeste do Paraná ultrapassou os R$ 4 milhões.
Agronegócio
Primeiro do Brasil: Paraná terá “Plano Safra estadual” para gerar R$ 2 bilhões em negócios no campo
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (11) em Brasília, na reunião de encerramento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que o Paraná terá uma espécie de Plano Safra estadual chamado Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC, que será gerido pela Fomento Paraná. É o primeiro desse modelo em todo o Brasil.
Criado com base na Lei Federal nº 14.130/2021, o novo Fiagro já recebeu aporte inicial de R$ 350 milhões do Governo do Estado, que será o principal investidor neste momento. A previsão é gerar investimentos no campo que ultrapassem R$ 2 bilhões quando ele estiver em pleno funcionamento em 2025.
O principal objetivo é oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural, que têm se mostrado insuficientes para atender a toda a demanda nacional e no próprio Estado, de modo a promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná, com sustentabilidade.
O Fiagro deve contribuir na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas. Também poderá ser usado pela indústria que atende o setor, como tratores e outros maquinários agrícolas.
O governador reforçou que o Paraná tem como vocação ser o supermercado do mundo, como segundo maior produtor de soja, maior produtor de proteína animal, maior produtor de orgânicos e líder nacional em cooperativismo. O Estado exporta alimentos para mais de 170 países.
“E o agronegócio do Paraná tem uma grande qualidade: a industrialização. Esse é um caminho que o Brasil deve seguir. E agora com o Fiagro, que terá juros menores que o Plano Safra, vamos dar mais um grande salto”, afirmou Ratinho Junior.
Ele também anunciou que a Suno Asset será a gestora responsável pela estruturação do novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC. A escolha se deu a partir de um edital de chamada pública aberto pela Fomento Paraná em julho.
A gestora Suno Asset possui fundos com mais de R$ 500 milhões investidos no agronegócio e mantém operações que financiam mais de 200 produtores no Paraná, além de participação de cooperativas paranaenses que integram fundos do agro geridos pela entidade. O fundo deve entrar em operação ao longo de 2025.
De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, o Governo do Estado fez um aporte de recursos importante para aplicação exclusiva na criação do Fiagro. “O fundo é parte de um conjunto de iniciativas para aumentar ainda mais a produtividade do agronegócio paranaense, que hoje representa mais de um terço do PIB estadual, mas que cada vez mais exige investimentos em ciência, tecnologia e na infraestrutura”, detalhou.
A partir da seleção da gestora serão iniciados trâmites junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e construído o regulamento, a política de investimentos, as diretrizes e as estratégias. A expectativa é que os investimentos a serem realizados pelo fundo sejam alavancados a partir da captação de recursos de outros investidores, pois ele prevê a possibilidade de novos cotistas qualificados, desde que autorizada a emissão de cotas pelo Comitê de Investimentos.
Os Fiagros são fundos que canalizam recursos do mercado financeiro para o setor agrícola, permitindo que investidores participem diretamente do crescimento das cadeias produtivas do agronegócio, um dos pilares da economia do Paraná e do Brasil. O Fiagro FIDC une as características dos Fiagros tradicionais com as dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), criando uma solução específica para o agronegócio.
No Paraná, ele é resultado do Sistema Paranaense de Fomento, de uma articulação de Heraldo Neves, então diretor-presidente da Fomento Paraná, Wilson Bley, ex-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Norberto Ortigara, ex-secretário da Agricultura e do Abastecimento, e Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná.
créditos
Financiamentos da Fomento Paraná geram R$ 638 milhões para o PIB do Estado em um ano
Os maiores impactos sobre o PIB do Paraná são derivados das liberações de crédito para o Setor Público (financiamento aos municípios), que acrescentaram R$ 382 milhões ao agregado econômico, gerando impactos sobre o mercado de trabalho, com a criação de 6.540 ocupações formais e informais.
Um estudo entregue pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) à Fomento Paraná aponta que o volume de financiamentos liberados em 2023, que somou R$ 558,2 milhões, entre operações públicas e privadas, resultou em um aumento de R$ 638 milhões do PIB do Paraná, sendo R$ 372 milhões em impactos diretos e indiretos e R$ 266 milhões relativos ao efeito-renda.
O relatório dos impactos socioeconômicos dos financiamentos concedidos pela Fomento Paraná foi apresentado pelo diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, e pelo diretor de Pesquisa, Julio Suzuki, ao diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, no âmbito de uma Cooperação Técnica formalizada entre as duas entidades.
Um efeito importante apontado pelo estudo é a indicação de que os R$ 558 milhões liberados pela Fomento Paraná foram responsáveis pela criação de 10.815 ocupações, com 6.898 postos de trabalho produzidos pelos impactos diretos e indiretos e 3.917 vagas derivadas do efeito-renda.
Os cálculos do Ipardes apontam também um incremento de R$ 276,5 milhões em relação à massa salarial do Paraná, com ganho anual de R$ 168,6 milhões gerado pelos desdobramentos diretos e indiretos e acréscimo de R$ 108 milhões referente ao efeito-renda.
Da mesma forma, os créditos concedidos pela Fomento Paraná em 2023 contribuíram para a ampliação da arrecadação de ICMS no Estado, sendo estimado aumento anual da ordem de R$ 30,7 milhões, sendo impactos diretos e indiretos de R$ 14,1 milhões e efeito-renda de R$ 16,6 milhões.
Os maiores impactos sobre o PIB do Paraná são derivados das liberações de crédito para o Setor Público (financiamento aos municípios), que acrescentaram R$ 382 milhões ao agregado econômico, gerando impactos sobre o mercado de trabalho, com a criação de 6.540 ocupações formais e informais. O Setor Público também lidera em termos de efeitos sobre a arrecadação de ICMS e a massa de remunerações do trabalho.
Os financiamentos para o Setor Privado elevaram o PIB estadual em R$ 256 milhões, estimando-se um aumento de R$ 51,8 milhões com as operações de crédito do programa Banco da Mulher Paranaense. Os empregos derivados do crédito ao Setor Privado foram estimados em 4.274.
De acordo com Jorge Callado, o relatório reflete bons resultados das operações da Fomento Paraná, que conta com um referencial sobre os retornos sociais e econômicos gerados pelas suas operações. Isso amplia a compreensão da efetividade das ações da instituição no fomento ao desenvolvimento do Estado.
“Acompanhamos um aumento de crédito disponível para os tomadores de crédito. Isso refletiu de forma muito ampla em geração de empregos, impacto no PIB do Estado, geração de ICMS e também em torno de R$ 270 milhões de massa salarial”, explica. “A relação entre cada real disponibilizado para os clientes da Fomento teve uma repercussão bastante interessante em termos de PIB, uma taxa praticamente um pra um, ou seja, sucesso. É uma política de incentivo que está acertada. Está sendo ampliada”.
O diretor-presidente da Fomento Paraná elogiou os dados do relatório, porque mostra que a instituição está no caminho certo. “Todo aquele direcionamento dado pelo governador Ratinho Júnior desde o início da sua gestão está dando resultados. Temos um crescimento muito importante no nosso impacto no PIB do Estado do Paraná. Isso significa que as ações da Fomento estão gerando resultados para os empreendedores que acessam as linhas, mas também num contexto geral de toda a sociedade paranaense estamos tendo um impacto muito positivo”, acrescenta.
2022 – A primeira versão do relatório do Ipardes sobre os impactos do crédito da Fomento Paraná, apresentada em dezembro de 2023, foi feita a partir dos recursos liberados pela Fomento Paraná em 2022, que somaram R$ 370 milhões entre financiamentos para empresas de micro e pequeno porte e por meio do Sistema de Financiamento aos Municípios.
Naquele ano o impacto verificado no PIB paranaense foi de R$ 362,5 milhões – o que representou uma razão de um real em riqueza no Estado para cada real aplicado em crédito –, com a geração de aproximadamente 5.500 empregos diretos no período.
Fomento Paraná
Fomento Paraná lança chamada pública para contratar gestor de fundo de investimento agrícola
A Fomento Paraná lançou em julho uma chamada pública para contratar a empresa que vai gerenciar o novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro (Fiagro) no Estado.
A Fomento Paraná lançou em julho uma chamada pública para contratar a empresa que vai gerenciar o novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro (Fiagro) no Estado. Chamado de Fiagro FIDC PARANÁ I, o fundo tem como objetivo fomentar investimentos voltados à modernização tecnológica, aumento da capacidade de produção, melhorias na infraestrutura logística de armazenagem e promoção da sustentabilidade no agronegócio paranaense.
O novo Fiagro FIDC, criado com base na Lei Federal nº 14.130/2021, contará com um aporte inicial de R$ 150 milhões do Governo do Estado, que será o principal investidor do fundo neste momento. A iniciativa busca oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra, além de outros recursos destinados ao crédito rural, promovendo investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná.
Os Fiagros são fundos que canalizam recursos do mercado financeiro para o setor agrícola, permitindo que investidores participem diretamente do crescimento das cadeias produtivas do agronegócio, um dos pilares da economia do Paraná e do Brasil. O Fiagro FIDC une as características dos Fiagros tradicionais com as dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), criando uma solução específica para o agronegócio.
Enquanto os Fiagros comuns investem em propriedades rurais e empresas do setor, o Fiagro FIDC concentra-se na compra de direitos creditórios gerados por atividades agrícolas, como vendas de produtos agropecuários e financiamentos rurais. Isso permite que investidores tenham uma participação direta nos lucros do setor, oferecendo uma forma de investimento diversificado que se diferencia dos FIDCs convencionais, que investem em uma variedade de setores e tipos de ativos.
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