mulheres
Primeira reunião do comitê de combate à violência contra a mulher será na próxima terça
A iniciativa do Governo do Estado tem como objetivo melhorar as políticas relacionadas à prevenção e combate às violências e a qualificação do atendimento às mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.
O Governo do Paraná realiza na próxima terça-feira (19) a primeira reunião do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres do Paraná, encontro que marcará a instituição formal do colegiado e o início de suas atividades. A criação do comitê foi articulada pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa e representa mais um avanço na estrutura de proteção às cidadãs.
A iniciativa do Governo do Estado tem como objetivo melhorar as políticas relacionadas à prevenção e combate às violências e a qualificação do atendimento às mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.
“O comitê é uma força-tarefa que vai executar e monitorar políticas para combater a violência de forma integrada e transversal, combinando recursos, esforços e conhecimentos”, explica a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
Durante o encontro será apresentado o Plano de Ação 2024. Entre os principais projetos estão dez seminários regionais e as ações em cinco macrorregionais na segunda edição da Caravana Paraná Unido pelas Mulheres.
O comitê vai se reunir mensalmente e focar em seis eixos temáticos: prevenção, atendimento e suporte às vítimas; fortalecimento da rede de proteção e atendimento; enfrentamento e responsabilização; pesquisas, estudos e dados; e legislação e regulamentação.
Composto por representantes de seis secretarias de Estado e suas vinculadas, o colegiado reúne ainda representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, representantes do Tribunal de Justiça (TJPR), Assembleia Legislativa, além do Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil – seção Paraná (OAB-PR).
Pelo Estado, fazem parte as secretarias estaduais da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), Segurança Pública (Sesp), Saúde (Sesa), Desenvolvimento Social e Família (Sedef), Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Justiça e Cidadania (Seju).
“A violência contra a mulher é complexa e precisa de medidas conjuntas para que possam viver plenamente sua vida”, afirma o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.
“A primeira reunião é um momento histórico, um grande passo que damos juntos”, complementa o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.
Membros do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres Paraná:
– Leandre Dal Ponte, secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi)
– Mariana de Sousa Machado Neris – Semipi
– Viviane da Paz de Carvalho – Seju
– Quelen Silveira Coden – Sedef
– Sílvia Cristina de Lima – Sedef
– Carolina Pauletto Ferraz Zancan – Sesp / Polícia Militar
– Marina Luiza Monteiro – Sesp / Polícia Militar
– Luciana de Novaes – Sesp / Polícia Civil
– Alcileny Adriana de Cunha Artigas – Sesp / Polícia Civil
– Mariana Ulysséa de Quadros – Sesp / Polícia Científica
– Carolina Dias – Sesp / Polícia Científica
– Carla Konieczniak Aguiar – Sesa
– Carolina Bolfe Poliquesi – Sesa
– Stela Regina Fischer – Seti
– Sandra Lourença de Andrade Fortuna – Seti
– Ivanete Paulino Xavier – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
– Carmen Regina Ribeiro – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
– Tatiane Bueno Gomes – TJPR
– Taís de Paula Scheer – TJPR
– Ana Carolina Pinto Franceschi – MPPR
– Rafael Osvaldo Machado Moura – MPPR
– Mariana Martins Nunes – DP
– Marcia de Fátima Leardini Vidolin Dresch – OAB-PR
– Nanci Stancki da Luz – OAB-PR
Maringá
Caminhada pelo Feminicídio Zero: prefeitura mobiliza comunidade pelo fim da violência contra a mulher
Neste sábado, 30, maringaenses participaram de um ato público pelo fim da violência contra a mulher. Promovida pela Prefeitura de Maringá em parceria com Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e com o Fórum Maringaense de Mulheres, a ‘Caminhada pelo Feminicídio Zero’ mobilizou toda a comunidade para o enfrentamento a todos os tipos de violência. A ação faz parte da campanha ‘Feminicídio Zero’, proposta pelo Ministério das Mulheres.
A mobilização teve início no estacionamento da Catedral de Maringá e, na sequência, houve caminhada em direção ao Teatro Reviver Magó. A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, destacou a importância da ação para garantir visibilidade ao assunto. “O fim da violência contra a mulher é uma luta que deve ser assumida por todos, homens e mulheres. Precisamos, além de perceber e enfrentar a violência, atuar para interromper estes casos”, disse.
Eliminação da violência – Nesta terça-feira, 26, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres.
O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza.
mulheres
Centro de Referência e Atendimento à Mulher recebe o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo
O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres. A cerimônia de homenagem ocorreu na tarde desta terça-feira, 26, e reuniu autoridades e familiares da vítima.
A lei que dá ao Centro de Atendimento à Mulher o nome de Daniela Marinelo foi proposta pelo Executivo e aprovada pela Câmara de Vereadores. Daniela fazia parte da corporação da Polícia Militar há nove anos e trabalhava no Batalhão de Trânsito. Ela foi vítima de feminicídio aos 36 anos, no dia 1º de setembro de 2023.
“É um momento muito triste, principalmente para os familiares, mas é uma forma das mulheres vítimas de violência e todos nós transformarmos essa dor em luta pelo fim do feminicídio e da violência. A Daniela será este símbolo, principalmente para esta casa que acolhe e atende mulheres vítimas de violência”, afirmou o prefeito Ulisses Maia.
O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza.
Luciana Marinelo, que é irmã da soldado Daniela Marinelo, participou da cerimônia. Ela destacou a importância da homenagem, mas lembrou a tristeza pela falta da irmã. “O legado dela não acabou, a história da Daniela serve de alerta para outras mulheres. Creio que a história da minha irmã vai ajudar a salvar muita gente. Precisamos fazer com que as mulheres não se calem e falem o que está acontecendo”, disse emocionada.
A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, reforçou a importância de ações para o fim da violência. “Vamos seguir, a partir deste espaço que já é acolhedor e protetor, realizando este trabalho para que nunca mais seja necessário dar o nome de uma mulher a um espaço público que acolhe mulheres em situação de violência. Desejo que possamos dar o nome de mulheres para prédios públicos como escolas, teatros, rodovias e outros espaços”, disse.
mulheres
Paraná alcança número recorde de mulheres no mercado de trabalho: 2,6 milhões
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (22), apontam que o número de mulheres ocupadas atingiu 2,617 milhões no Paraná no 3º trimestre de 2024. Esse resultado é o maior da série histórica disponível, que foi iniciada no 1º trimestre de 2012 – naquele ano eram 2,176 milhões.
Em relação ao 2º trimestre deste exercício, quando o total de mulheres paranaenses ocupadas alcançou 2,575 milhões, o incremento foi da ordem de 42 mil. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, o recente resultado divulgado representa aumento de 116 mil mulheres em atividade laboral no Estado, o que demonstra o aquecimento do mercado de trabalho local.
Consequentemente, a taxa de desocupação feminina apresentou recuo expressivo, caindo para 4,8% no 3º trimestre deste ano. A título de ilustração, no 1º trimestre de 2019, 11,3% das paranaenses que procuravam emprego não alcançavam o objetivo, ou seja, a taxa de desocupação entre as mulheres declinou para menos da metade no Paraná nos últimos seis anos.
Em decorrência da crescente demanda pelo trabalho feminino, os salários pagos às mulheres do Paraná também vêm evoluindo. De acordo com o IBGE, o rendimento médio das paranaenses atinge atualmente R$ 2.958 mensais, superando em 3,5% a média referente ao período de maio a junho deste ano e em 7,9% o valor registrado no 3º trimestre de 2023. É o quinto maior salário do País.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os efeitos positivos da expansão do mercado de trabalho paranaense são abrangentes, beneficiando homens e mulheres e todas as faixas de idade e instrução. “É a política social com os resultados mais efetivos”, afirma.
A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que os dados divulgados mostram um avanço significativo e decisivo na economia. “As mulheres têm se tornado cada vez mais protagonistas, em especial em setores-chaves da economia. A luta por um mercado de trabalho mais justo e igualitário precisa ser constante. A promoção da igualdade de gênero não pode se limitar à presença das mulheres, mas deve abranger as condições em que elas atuam, os salários que recebem e as oportunidades que têm para crescer e se desenvolver profissionalmente”, destaca.
O secretário estadual de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destaca que a participação do público feminino em mutirões de emprego e demais ações realizadas pelo Governo do Estado tem sido de grande importância para ampliar a força de trabalho das mulheres em todos os setores, em especial no que elas buscam oportunidades tradicionalmente direcionadas aos homens. “Para garantir a inclusão de trabalhadoras em áreas que crescem junto com a economia paranaense, oferecemos projetos de qualificação. Com isso, é possível encaixá-las em vagas nos setores da indústria e construção civil, por exemplo”, cita Moraes. Como exemplo de ação neste sentido, o secretário cita uma parceria desse ano da pasta com o Senai para abertura de um curso na área de construção civil exclusivo para mulheres.
DESEMPREGO EM QUEDA – A mesma pesquisa indica que o Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%.
O índice registrado no terceiro trimestre deste ano fica atrás somente do 4º trimestre de 2013 e do 4º trimestre de 2014, em que, em ambos os anos, a taxa de desocupação foi de 3,8%. Com o resultado de agora, o Paraná se aproxima de sua melhor marca histórica, indicando o bom ambiente econômico e a confiança do setor privado no Estado. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.
Confira a série história da Pnad Contínua sobre emprego feminino AQUI .
Foto Gilson Abreu/AEN
Textil
foto Gilson Abreu
Metalurgica
Foto Gilson Abreu
07/10/2020 – Foto: Geraldo Bubniak/AEN
-
GESTÃO14 horas ago
Artur Tunes assumirá a Secretaria de Obras Públicas de Maringá
-
Prefeitura de Maringá22 horas ago
Prefeito Ulisses Maia, veta reajuste salarial do novo prefeito, vice-prefeita, secretários e vereadores para 2025 aprovados pela Câmara de Maringá
-
Emprego15 horas ago
Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas
-
Governo do Paraná23 horas ago
Estado repassou R$ 8 milhões aos municípios em situação de emergência em 2024
-
Aeroporto de Maringá2 dias ago
Silvio Barros anuncia Gustavo Silva para a direção do Aeroporto Regional de Maringá
-
Geral1 dia ago
Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar
-
Paraná1 dia ago
Vai chover? Temperaturas passam dos 30°C, confira na previsão do tempo, confira detalhes
-
Procon-SP2 dias ago
Saiba quando uma loja é obrigada a trocar o seu presente