Combate à dengue
Saúde reforça orientações sobre intervalos entre confirmação de dengue e doação de sangue
As diretrizes estão numa Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada no começo da semana, e tem como finalidade garantir que o processo de doação ocorra de maneira segura.
Com o aumento de casos de dengue no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou a divulgação, nesta quinta-feira (07), de orientações sobre a doação de sangue por pessoas que tiveram contato com o vírus. As diretrizes estão numa Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada no começo da semana, e tem como finalidade garantir que o processo de doação ocorra de maneira segura.
Pessoas que tiveram dengue comum e desejam participar do processo de doação precisam aguardar um período de 30 dias após a recuperação clínica, quando já não há sintomas da doença. Para casos que evoluíram para dengue hemorrágica, este período é de seis meses. Isso ocorre porque quando uma pessoa recebe sangue contaminado com o vírus há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.
Outra orientação importante é direcionada para quem teve contato sexual com indivíduos que positivaram para dengue nos últimos 30 dias. Neste caso, é necessário completar um período de 30 dias após o contato para realizar a doação. Candidatos à doação de sangue que fizeram uso de vacinas para dengue deverão só podem doar 30 dias após a vacinação.
“Doar é um processo fundamental para salvar vidas, principalmente quando consideramos que o sangue é um componente insubstituível. No entanto, alguns cuidados básicos devem ser tomados nesse momento, período de expansão das arboviroses. É preciso garantir que os estoques continuem sendo abastecidos e manter o público informado é fundamental para otimizar toda a triagem de possíveis doadores”, disse a diretora do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Vivian Raksa.
A Anvisa pede ainda que os serviços de hemoterapia, como o Hemepar, orientem os doadores caso confirmem diagnóstico por dengue logo após a doação de sangue. O doador deve informar caso tenha resultado confirmado de dengue ou apresente sintomas como febre ou diarreia até 14 dias após a doação.
HEMEPAR – O Hemepar é uma das unidades da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. No Paraná, existem mais de 20 pontos disponíveis para a doação de sangue. Para agendamentos e mais informações, acesse este site.
CENÁRIO – Segundo o último boletim epidemiológico publicado pelo Estado, o Paraná soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos pela doença. O Paraná é o 4º estado do País com a maior incidência de dengue, atrás do Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal, conforme dados do Informe nº 4 do Centro de Operação de Emergências (COE) do Ministério da Saúde.
Combate à dengue
Dengue: boletim semanal confirma 378 novos casos da doença no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (17) o novo informe semanal da dengue.
Foram registrados 378 novos casos da doença. Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, somam 45.857 notificações, 5.375 diagnósticos confirmados e dois óbitos em decorrência da dengue.
No total, 380 municípios já apresentaram notificações da doença que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 272 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.221); 15ª RS de Maringá (504); 14ª RS de Paranavaí (448); 1ª RS Paranaguá (415) e 2ª RS Metropolitana (409).
OUTRAS ARBOVIROSES – Este informe traz ainda informações sobre Chikungunya e Zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período foram confirmados 24 casos de Chikungunya, sendo registradas 344 notificações da doença no Estado. Quanto à Zika, até o momento ocorreram 20 notificações, sem nenhum caso confirmado.
INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial , que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 394 municípios infestados, representando 98,7% do Estado.
No período de 1 de outubro a 10 de dezembro, dos 399 municípios do Paraná, 42 estavam classificados como em situação de risco de epidemia, 209 em alerta e 135 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial).
Três cidades realizaram monitoramento com o uso de armadilhas. Outras 10 não enviaram informações ou não fizeram o monitoramento. O município com maior índice de infestação predial é Floraí, com IIP de 11,3%.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Combate à dengue
Paraná mobiliza população para o combate à dengue neste sábado
O Paraná realizará uma ampla campanha de comunicação, levando informações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti por meio das redes sociais e outros canais digitais.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e os 399 municípios do Paraná, unirá esforços ao Ministério da Saúde neste sábado (14) no Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti. A data tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika.
O Paraná realizará uma ampla campanha de comunicação, levando informações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti por meio das redes sociais e outros canais digitais. A iniciativa busca conscientizar a população sobre medidas preventivas e enfatizar que a eliminação dos focos, tanto em ambientes domésticos quanto comunitários, depende do engajamento de todos.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou o papel da informação como ferramenta estratégica no enfrentamento ao mosquito. “Além das ações de campo, precisamos conscientizar a população sobre o papel de cada um na eliminação dos focos do Aedes aegypti. Nossa campanha nas redes sociais tem esse objetivo: levar informação e mobilizar os paranaenses para que juntos possamos reduzir os casos de dengue e salvar vidas”, afirmou.
A Sesa orienta que atitudes simples, como descartar corretamente recipientes que acumulam água, limpar calhas e manter caixas d’água vedadas, são fundamentais no combate ao mosquito. No entanto, é necessário que a comunidade se envolva ativamente na mobilização e na disseminação dessas informações.
“Precisamos entender que não basta cada um fazer sua parte em casa. Essa mobilização e cuidado precisam ser compartilhados. Converse com seus vizinhos, amigos e familiares para formar uma grande rede de combate. Somente assim conseguiremos reduzir os casos e, principalmente, as mortes pela doença”, reforçou Beto Preto.
DADOS – De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, em 2024, mais de 6,7 milhões de casos de dengue e 5.950 mortes causadas pela doença. Outros 1.091 óbitos estão em investigação para determinar se foram provocados pelo vírus. Em comparação ao ano passado, que contabilizou 1.179 mortes, o número atual é cinco vezes maior, evidenciando a gravidade da epidemia.
No Paraná, durante o último período epidemiológico (2023/2024), foram registradas 958.987 notificações, com 624.995 casos confirmados e 742 mortes em decorrência da dengue. Já no período epidemiológico atual (2024/2025), iniciado em 28 de julho de 2024, o boletim divulgado na última terça-feira (10) aponta 42.325 notificações, 4.997 diagnósticos confirmados e dois óbitos.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, destacou a importância de manter as ações de combate ao longo do ano. “O Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti é um marco para reforçar a necessidade de manter as ações de combate ao mosquito ao longo do ano. Reforçamos que a prevenção contínua é a melhor estratégia para evitar surtos e proteger a saúde de toda população”, ressaltou
Para mais informações sobre como prevenir a dengue e outras arboviroses, acesse o site da Dengue.
Combate à dengue
Paraná confirma 462 novos casos de dengue em uma semana
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (10) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 462 casos. O atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, soma 42.325 notificações, 4.997 diagnósticos confirmados e dois (2) óbitos em decorrência da doença.
No total, 375 municípios já apresentaram notificações de dengue, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 263 possuem casos confirmados.
As regionais com mais casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.176); 15ª RS de Maringá (499); 1ª RS Paranaguá (408); 2ª RS Metropolitana (389); e 14ª RS de Paranavaí (375).
OUTRAS ARBOVIROSES – Este informe traz ainda informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período foram confirmados 19 casos de Chikungunya, sendo registradas 274 notificações da doença no Estado. Quanto à Zika, até o momento ocorreram 22 notificações e nenhum caso confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
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