Comidas e bebidas
Prefeitura de Maringá divulga datas de cursos gratuitos de manipulação de alimentos
O curso é promovido pela Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, e aborda temas relacionados à manipulação de alimentos
Para garantir a promoção e proteção à saúde, a Prefeitura de Maringá promove curso gratuito de boas práticas de manipulação de alimentos. O objetivo é contribuir com a adoção de práticas seguras para o manuseio de alimentos em estabelecimentos e serviços de alimentação. Em 2024, serão 10 edições do curso, que é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Código Municipal de Saúde para pessoas que manipulam alimentos (confira abaixo o cronograma).
Neste ano, a primeira edição do curso será na próxima segunda-feira, 26, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, no Auditório da Secretaria de Saúde, na Avenida Prudente de Morais, 885. As vagas são limitadas e os interessados devem fazer a inscrição pelos telefones (44) 3218-3192 e (44) 3218-3137.
O curso é promovido pela Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, e aborda temas relacionados à manipulação de alimentos, como matéria-prima, produção, acondicionamento e embalagens; preparo, armazenamento e transporte do alimento preparado; estrutura física, legislação; entre outros assuntos.
Ao final do curso, os participantes recebem um certificado. A capacitação, que contribui com a regularização e situação sanitária dos estabelecimentos, não tem validade e deve ser feita pelo menos uma vez pelos representantes dos serviços de alimentação.
Confira as datas do curso de manipulação de alimentos em 2024:
26 de fevereiro (inscrições abertas)
25 de março (inscrições a partir de 4 de março)
29 de abril (inscrições a partir de 8 de abril)
27 de maio (inscrições a partir de 6 de maio)
24 de junho (inscrições a partir de 3 de junho)
29 de julho (inscrições a partir de 8 de julho)
26 de agosto (inscrições a partir de 5 de agosto)
30 de setembro (inscrições a partir de 9 de setembro)
28 de outubro (inscrições a partir de 7 de outubro)
11 de novembro (inscrições a partir de 22 de outubro)
Inscrições: Por telefone – (44) 3218-3192 e (44) 3218-3137
Comidas e bebidas
Empresa alavanca tecnologia para a produção de proteína através da raiz dos cogumelos
Isso é o micélio, uma proteína de fungos que pode ser usada para snacks e até sorvete.
Uma proteína com sabor muito semelhante ao da carne animal, mas mais nutritiva, saudável e produzida através da fermentação da raiz dos cogumelos. Isso é o micélio, uma proteína de fungos que pode ser usada para snacks e até sorvete. Ela é a base de produção da empresa Typcal, que integra o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Proteínas Alternativas, iniciativa da Fundação Araucária, do Governo do Paraná, que reúne pesquisadores ao redor de um tema.
Embora sejam mais populares entre os consumidores vegetarianos e veganos, diante da crescente preocupação com o desenvolvimento sustentável, saúde humana e bem-estar animal, os estudos e o mercado de proteínas alternativas à carne ganham cada vez mais evidência. No Paraná, o Napi Proteínas Alternativas tem contribuído para entender os benefícios potenciais do setor, colaborando para o desenvolvimento de produtos que incorporem a identidade e marca do Paraná, a fim de reforçar o protagonismo do Estado nas diferentes frentes da indústria.
Criada em 2019, a empresa tem sede em São Paulo e uma fábrica em Curitiba. O cofundador e CEO, Paulo Unger Ibri, explica que a Typcal trabalha para a produção de alimentos mais saudáveis a partir de proteínas alternativas. “A estrutura dos fungos é muito mais próxima de uma proteína animal do que de uma proteína vegetal. Com esta proteína podemos desenvolver diferentes produtos e não apenas substitutos de carne animal”, explica. “Esse processo de biotecnologia que nós desenvolvemos é completamente inovador e pioneiro na América Latina”.
“Como esta tecnologia é super escalável, rápida e totalmente indoor, ou seja, não precisamos de terra, água ou sol como as outras proteínas de mercado, a nossa expectativa é de que em até cinco anos o preço destas proteínas seja até mais barato do que uma proteína animal”, enfatiza.
Além se empresas, pesquisadores de universidades e institutos de pesquisa também integram a rede, como destaca a articuladora do Napi e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carla Forte Molento. “A presença das empresas dentro do Napi, como é o caso da Typcal, faz com que as inovações das pesquisas sejam imediatamente transferidas para as empresas e as demandas das empresas sejam respondidas pelas pesquisas”, ressalta.
A importância desta nova indústria e do Napi Proteínas Alternativas fica evidente considerando as previsões. De acordo com alguns estudos acadêmicos, em torno de 60% do mercado global de carnes pode ser suprido por carnes vegetais e celulares em 2040. Atualmente a produção da empresa ocorre em escala-piloto já em testes com a grande indústria. A previsão é que o produto esteja disponível para o mercado ainda em 2024.
APOIO – Além do Napi, a Typcal participou de outro processo envolvendo a Fundação Araucária. Os avanços só foram possíveis com o apoio recebido no Programa Centelha, que tem como objetivo estimular o empreendedorismo por meio de capacitações para o desenvolvimento de bens, serviços e processos inovadores. Ele estimula a criação de empreendimentos inovadores e dissemina a cultura empreendedora no Brasil. A iniciativa conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Governo do Paraná.
“Conseguimos acelerar nossas pesquisas e desenvolvimento de produtos utilizando o recurso do Centelha, elaborando processos e, com isso, chegando a um produto que já está pronto para ser lançado no mercado”, salienta Ibri.
A primeira chamada pública aconteceu em 2020 e uma nova deve ser lançada nos próximos meses. “O Centelha é uma excelente oportunidade de estimular o empreendedorismo inovador e apoiar a geração de empresas de base tecnológicas a partir da transformação de ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do Estado”, afirma o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
PESQUISA CIENTÍFICA – De 8 a 11 de julho será realizada a I Conferência Internacional Cell Ag Brazil & I Encontro NAPI Proteínas Alternativas, na Universidade Federal do Paraná em Curitiba. O evento tem por objetivo reunir os principais atores envolvidos com a nova indústria de proteínas alternativas, em torno das necessárias discussões para a aceleração da agricultura celular no Brasil e na América Latina. O evento é organizado pelo NAPI Proteínas Alternativas e pela Associação Brasileira de Agricultura Celular. Confira a programação completa em AQUI.
NAPIS – A Fundação Araucária já organizou mais de 40 Napis sobre diferentes temas. Eles envolvem também Desenvolvimento em Pesquisa Genômica, Vulnerabilidade Climática, Produção de Hidrocarbonetos, Educação Científica, Computação de Alto Desempenho, entre outros, e podem ser encontrados nesta página.
Comidas e bebidas
Sem glúten ou lactose: análises do Tecpar ajudam pessoas com restrições alimentares
Atualmente, cerca de 10% da população em países desenvolvidos sofre com algum tipo de alergia alimentar.
Para atender ao segmento da indústria alimentícia voltado a pessoas com restrições alimentares, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) oferece soluções que utilizam tecnologia de ponta e profissionais especializados em análises de alimentos. São ensaios que avaliam produtos rotulados como livres de soja, glúten e lactose, para atestar se realmente não possuem essas substâncias em sua composição.
Atualmente, cerca de 10% da população em países desenvolvidos sofre com algum tipo de alergia alimentar. A validação técnica feita pelo Tecpar é fundamental para garantir que os consumidores intolerantes não terão acesso a produtos com resquícios dessas substâncias, que podem colocar sua saúde em risco.
Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, para terem seus produtos habilitados para o mercado as empresas devem seguir as normas de rotulagem da Anvisa. O órgão determina que o rótulo dos produtos informe sobre a presença ou a ausência de substâncias que possam causar alergias ou intolerância alimentar, além da declaração da presença ou ausência de glúten.
“As análises laboratoriais são a forma mais segura para identificar se na matéria-prima ou no produto final há algum composto alérgeno que possa afetar a saúde do consumidor. É uma garantia para o fabricante, que tem seu produto atestado por um laboratório de referência, e para o consumidor, que pode se sentir seguro ao consumir os produtos daquela marca ou empresa”, explica.
ALERGIA X INTOLERÂNCIA – A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico do corpo a determinados alimentos. Uma pequena quantidade do alimento alergênico é capaz de desencadear a alergia alimentar, causando sintomas que podem ser graves e até mesmo colocar a vida em risco. A Anvisa elenca 18 principais alimentos que causam alergias alimentares, entre eles estão a soja, o leite, trigo, centeio, cevada e aveia.
Já a intolerância alimentar é uma reação não imunológica do organismo a certos alimentos e ocorre quando o organismo não consegue digerir ou absorver determinados componentes dos alimentos, como a lactose ou o glúten. Isso pode acontecer devido à deficiência de enzimas que auxiliam na digestão desses componentes. Os sintomas dependem da quantidade consumida e geralmente são mais leves, incluindo dor abdominal, inchaço, gases, diarreia e náuseas.
GLÚTEN E SOJA – O glúten é o nome dado a uma mistura de proteínas encontradas no trigo, no centeio, na cevada e na aveia. Ele atua como uma “cola” que dá maior elasticidade em alimentos como pães, massas e biscoitos. Segundo a Federação Internacional de Associações e Fabricantes de Produtos para Celíacos (AIC), cerca de 1% da população mundial tem intolerância ao glúten, também conhecida como doença celíaca.
Quando uma pessoa com intolerância ao glúten consome alimentos contendo glúten o sistema imunológico ataca o próprio organismo, especialmente o intestino delgado, interferindo na absorção de nutrientes. Os sintomas variam de leves a graves e incluem diarreia, constipação, inchaço, dor abdominal, fadiga, perda de peso, anemia, irritabilidade e depressão. O tratamento principal para a intolerância é seguir uma dieta livre de glúten ao longo da vida.
A soja pode ser usada na fabricação de alimentos em uma grande variedade de formas, por isso evitar a substância é um desafio para pacientes alérgicos. A proteína da soja é um dos alérgenos alimentares mais comuns em crianças e também é uma importante fonte nutricional para bebês com alergia ao leite de vaca. Além disso, a maioria dos alimentos processados contêm soja.
LACTOSE – As análises realizadas pelo Tecpar também identificam a presença da lactose, açúcar obtido do leite ou de seus constituintes e que pode ser adicionado a vários alimentos. Portanto, a lactose é considerada um derivado de alimento alergênico. A intolerância à lactose é uma das reações alimentares mais comuns, afetando cerca de 10% da população mundial. Em pessoas com esse problema, o organismo é incapaz de digerir a lactose. Isso acontece pela deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase.
CONTAMINAÇÃO CRUZADA – Para garantir a saúde dos consumidores, as empresas precisam fazer um rígido controle para saber se há contaminação cruzada de outros produtos e processos nos locais de produção. A contaminação cruzada ocorre quando um alérgeno é transferido de um alimento para outro, geralmente durante o processo de preparação ou armazenamento de alimentos. Para pessoas com alergias alimentares, mesmo uma pequena quantidade de alérgeno pode desencadear uma reação grave.
Os produtos classificados como ‘sem glúten’, por exemplo, não podem ser produzidos em ambientes que também preparam produtos com glúten. Devem ser fabricados em um ambiente isolado, para evitar a chamada ‘contaminação cruzada’. Sem uma análise feita por um laboratório especializado, o consumidor não poderá identificar a presença de alergênicos, especialmente em alimentos processados.
CENTRO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE – Os laboratórios do Tecpar fazem análises químicas e biológicas em alimentos, bebidas e rações animais que visam avaliar tanto a composição nutricional e qualidade do produto quanto as boas práticas de fabricação e a presença de contaminantes.
Habilitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Reblas 035, o laboratório tem o reconhecimento de suas competências com ensaios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CRL 0244), registrado e credenciado no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Brasil
Projeto aproveita resíduos de origem animal para produzir alimentos saudáveis
Os resíduos de bovinos, após o devido tratamento, viram fonte de matéria orgânica para a produção de hortaliças a serem utilizadas na merenda escolar
No Centro Universitário IMEPAC, o Projeto Integrador Aproveitamento e Manejo de Resíduos de origem Animal está causando um impacto positivo, tanto na formação dos alunos do curso de Medicina Veterinária, quanto no desenvolvimento das crianças do Centro Educacional Municipal Tenente Coronel Vilagran Cabrita, em Araguari (MG). O projeto, coordenado pelo professor, Nutricionista e Médico Veterinário Sílvio André Pereira Mundim, tem como objetivo utilizar os resíduos de bovinos, após o devido tratamento, como fonte de matéria orgânica para a produção de hortaliças a serem utilizadas na merenda escolar.
A iniciativa envolve os alunos matriculados no 4º e 5º períodos do curso de Medicina Veterinária. Os estudantes escolhem uma escola para a implantação do projeto e, a partir daí, eles passam a trabalhar em conjunto com as crianças, que participam ativamente das práticas de preparação dos canteiros, sementeira, transplante de mudas, controle de ervas daninhas e colheita. Essa experiência vai além do simples ato de comer, pois envolve o cultivo dos alimentos e proporciona um contato direto com a natureza, despertando o interesse das crianças por uma alimentação mais saudável.
“À medida que os pequenos se envolvem, desperta neles o gosto pela alimentação saudável. Nesse sentido, vamos plantando a semente da alimentação saudável no coração de cada participante para que cresça com bons hábitos alimentares e com senso de que é a chave para uma vida longa”, ressalta o coordenador do projeto.
Além de estimular o consumo de alimentos saudáveis, o projeto também promove a educação ambiental, mostrando às crianças a importância da preservação do planeta e do cuidado com a natureza. Através do contato direto com a terra, as sementes e as mudas, as crianças desenvolvem uma consciência de sustentabilidade e aprendem sobre a importância do cultivo sustentável e do uso de adubos de origem animal.
“Priorizar o contato com a natureza é de fundamental importância na educação das crianças e o trabalho com horta garante aos alunos essa conexão, além de ser um espaço a mais de aprendizado. Ao mexer com a terra, com as sementes, com as mudinhas de vegetais, com a água e com as minhocas, as crianças estabelecem mais relações com o meio no qual estão inseridas. Assim, começam a desenvolver a consciência do cuidado e se aproximam de atitudes sustentáveis e de socialização”, destaca Sílvio.
Além dos benefícios para as crianças, o projeto tem um impacto significativo na formação dos alunos do IMEPAC. Michelly Dias de Oliveira, aluna do 4º período do curso de Medicina Veterinária, relata que participar do projeto tem sido uma experiência incrível. “Além de poder aplicar na prática os conhecimentos que estamos adquirindo em sala de aula, estamos aprendendo a trabalhar em equipe e a desenvolver habilidades de organização e liderança”, afirma Michelly.
Com o sucesso do projeto, é esperado que o mesmo possa ser expandido para outras escolas da região, promovendo uma alimentação mais saudável para as crianças e contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos alunos do IMEPAC. O engajamento da comunidade escolar, incluindo pais e funcionários, é fundamental para o desenvolvimento e o sucesso dessa iniciativa, que valoriza a natureza como fonte de vida e promove a consciência ambiental desde a infância.
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