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Assembleia Legislativa do Paraná

Assembleia encerra trabalhos em 2023 aprovando Lei Orçamentária Anual, PPA e alterações tributárias

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Com a realização de cinco sessões, Assembleia Legislativa do Paraná encerrou as votações em 2023. Propostas como o Plano Plurianual (PPA), a Lei Orçamentária Anual (LOA), alterações importantes para categorias na área de educação, além da mudanças no ICMS e iniciativas dos deputados marcaram o último dia de discussões no Plenário antes do início do recesso parlamentar. A próxima sessão plenária está marcada 5 de fevereiro de 2024.

As propostas foram debatidas em duas sessões ordinárias e três extraordinárias, intercaladas com a votação de emendas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e comissões temáticas. As proposições seguem agora para sanção ou veto governamental.

ICMS

De autoria do Poder Executivo, o projeto de lei 1023/2023, que altera alíquotas de impostos estaduais, como o IPVA e o ICMS, dividiu o parlamento, com um placar de 32 votos a favor e 14 contrários, em primeira votação (31 x 13, em segundo turno).

“O Paraná é o único estado que está aumentando o ICMS, vai prejudicar o bolso de todo o cidadão, 97% dos paranaenses são contra esse aumento”, afirmou a deputada Luciana Rafagnin (PT). “Representa a segurança de que teremos um estado no futuro com condições de fazer investimentos”, defendeu o líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD).

Entre alterações está a que visa reduzir a alíquota do ICMS do gás natural de 18% para 12%, alterar a alíquota da energia elétrica para 19% – exceto aquela destinada à eletrificação rural – e ajustar a alíquota modal e das prestações de serviços de comunicação para 19,5%.

O projeto também propõe a elevação do desconto concedido no pagamento integral e antecipado do IPVA, passando o percentual máximo de três para 6%. De acordo com o Executivo, o objetivo é se alinhar a práticas de outros Estados, servindo como estímulo ao contribuinte e propiciando o aumento da arrecadação no início do ano.

O texto altera a Lei n° 11.580/1996, que trata do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), a Lei n° 14.260/2003, que estabelece normas sobre o tratamento tributário pertinente ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e a Lei Complementar n° 231/2020, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a qualidade e a responsabilidade na gestão fiscal do Estado do Paraná e cria o Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná.

Foi rejeitada (por 33 a 8 votos), a emenda que mantinha no projeto apenas o trecho referente ao IPVA.

PPA e LOA

O parlamento também concluiu o trâmite de dois dos principais instrumentos orçamentários e de planejamento do Governo do estado.

Com a previsão de investimento de R$ 246 bilhões para o quadriênio 2024 a 2027, foi aprovado Plano Plurianual (PPA), disposto no projeto de lei 825/2023. A definição sobre a aplicação destes recursos foi resultado de um trabalho coletivo que contou com a colaboração de todos os órgãos e Poderes do Estado e a contribuição da sociedade por meio de consulta e audiência públicas em uma parceria entre a Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa e a Secretaria de Estado do Planejamento.

Foram apresentadas 345 emendas e 297 foram acolhidas pela relatoria de forma total ou parcialmente, que se referem à inclusão ou suplementação de entregas. As emendas foram destinadas para criar entregas em diversas áreas como a saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente, cultura, levando demandas de diversas regiões e diversos segmentos da sociedade para serem representados no instrumento de planejamento.

Já o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), 826/2023 recebeu 40 votos favoráveis e 8 contrários em segundo turno. O texto trata sobre o orçamento, as unidades administrativas do Estado, estimativa das receitas e detalhamentos das despesas. A previsão é de uma receita total de R$ 60,5 bilhões para 2024, um crescimento de 10,8% em relação às receitas deste ano.

Foram apresentadas 2027 emendas, com 909 a despesas, 591 ao conteúdo programático, 57 coletivas e 470 ao texto da Lei, sendo acatadas todas as emendas a despesas, todas ao conteúdo programático, 54 coletivas e 403 ao texto da Lei. Referente às emendas a despesas foram acolhidas as emendas individuais a despesas tecnicamente corretas até o limite de R$ 1 milhão por deputado, destinadas para organizações da sociedade civil.

A limitação de valor é fruto de um acordo entre a Comissão de Orçamento, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná e o Poder Executivo, em que houve um compromisso por parte do governo em executar as emendas destinadas para entidades desde que respeitassem o limite de valor de R$ 1 milhão por deputado.

Os orçamentos dos Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público obedecerão aos seguintes limites percentuais da Receita Geral do Tesouro Estadual: Legislativo, 5% (dos quais 1,9% para o Tribunal de Contas); Judiciário, 9,5%; e Ministério Público, 4,1%, estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 (Lei nº 21.228, de 06 de setembro de 2022), totalizando, assim, R$ 5,9 bilhões da receita vinculada.

Já a Defensoria Pública do Paraná terá como limite para elaboração de sua proposta orçamentária e fixação de despesas com Recursos Ordinários do Tesouro Estadual no montante de R$ 76,2 milhões.

Universidades

Também foi aprovado o projeto de lei 1021/2023, alterando dispositivos da Lei nº 11.713/1997, que além de tratar das Carreiras do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo das Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná, também estabelece normativas sobre o Plantão Docente (PD) e Plantão Docente de Sobreaviso (PDS) no âmbito das Universidades Estaduais.

De acordo com o governo, em relação à Carreira do Magistério Público do Ensino Superior, a medida pretende alterar os percentuais aplicados na tabela salarial, subindo o Adicional de Titulação (ATT) dos professores especialistas de 25% para 30%. Dos professores mestres, o adicional sobe 50% para 60%. Já dos integrantes de classes mais elevadas quando portadores de título de mestre, o acréscimo vai de 50% para 60%. Por fim, dos professores doutores cresce de 80% para 105%.

A proposta também busca organizar e regulamentar o Plantão Docente e o Plantão Docente de Sobreaviso. Segundo o governo, eles são importantes dispositivos para a operacionalização dos serviços de saúde envolvendo os Hospitais Universitários e as clinicas das universidades.

“Algumas distorções em relação aos plantões serão corrigidas em um novo projeto que será enviado, com o compromisso do líder do governo Husein Bakri (PSD)”, informou o deputado Tercilio Turini (PSD), que retirou algumas emendas propostas ao projeto.

“Uma fila de sete anos sem reposição e hoje começa uma nova etapa de recuperação e essa casa tem sua contribuição. Agradecer também os sindicatos e o diálogo com liderança. Um dia importante”, afirmou o deputado Arilson Chiorato (PT). “Satisfação de estar votando essa matéria, ao longo dos anos temos defendido a carreira docente.

Estamos fazendo justiça ao papel das universidades com um avanço histórico”, completou o deputado Evandro Araújo (PSD).

O texto foi aprovado na forma de uma subemenda da CCJ. Cinco emendas foram retiradas e duas rejeitadas.

QFEB

Os parlamentares aprovaram o projeto de lei complementar 14/2023, de autoria Poder Executivo, muito esperado pelos funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná. A proposta altera dispositivos da Lei Complementar nº 123/2008, que institui o plano de cargos, carreiras e vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná (QFEB). De acordo com Executivo, a proposta pretende promover isonomia salarial referente ao QFEB, visando restabelecer os parâmetros e níveis salariais similares a outras carreiras cujas funções e grau de escolaridades se mostram equivalentes.

Iniciativa parlamentar

Várias iniciativas em pauta foram assinadas pelos deputados. O projeto de lei 545/2021, altera a Lei nº 9.491/1990, estabelecendo critérios para fixação dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS.

A medida original determinava que o Valor Adicionado das operações realizadas pelo Projeto Puma, da empresa Klabin, localizada em Ortigueira, seria partilhado pelos municípios com florestas cujas madeiras são destinadas ao processo de industrialização no projeto.

O texto é de autoria dos deputados Tercilio Turini (PSD), Alexandre Curi (PSD), Luiz Claudio Romanelli (PSD), Ademar Traiano (PSD), Evandro Araújo (PSD), Anibelli Neto (MDB) e Maria Victoria (PP). O texto recebeu 48 votos a favor e 3 contrários em primeira discussão e avançou na forma de uma submenda substitutiva geral de Plenário. “Faremos um resgate histórico em benefício aos municípios, que precisam deste recurso”, defendeu o deputado Romanelli.

O projeto de lei 1015/2023, da deputada Márcia Huçulak (PSD) e do deputado Hussein Bakri (PSD), altera a Lei nº 21.242/2022, que dispõe sobre a transparência, por meio da publicação da internet, do quantitativo dos pacientes que aguardam por consultas, exames, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos estabelecimentos da rede pública de saúde do Estado.

O 502/2023, da deputada Maria Victoria, trata sobre o diagnóstico precoce e o tratamento da dermatite atópica. Ela também assina a proposta 953/2023, que, concede o título de utilidade pública à Associação Moradias da Serra do Mar, em Curitiba.

O projeto de lei 71/2023, institui o Dia da Mulher na Ciência, a ser comemorado anualmente na data de 11 de fevereiro. O texto é assinado pelos deputados Batatinha (MDB), Anibelli Neto (MDB) Denian Couto (PODE), Do Carmo (União), Douglas Fabricio (CID), Samuel Dantas (SD) e Thiago Bührer (União).

O 319/2022, do deputado Luiz Fernando Guerra (União), altera e acresce dispositivos conforme especifica na Lei nº 19.595/2018, que institui benefícios para incentivar o aproveitamento de energia elétrica produzida por microgeradores e minigeradores de energia distribuída.

O 766/2023, de autoria dos deputados Luis Corti (PSB) e Alexandre Curi, reconhece o Cavalo Campeiro – Marchador das Araucárias como de relevante interesse histórico e cultural do Estado do Paraná.

A proposta 840/2023, da deputada Luciana Rafagnin (PT), que insere no calendário oficial de eventos do Paraná e reconhece a importância da Expofeira Mulher de Francisco Beltrão.

E o projeto de lei 143/2023, do deputado Pedro Paulo Bazana (PSD), que dispõe sobre a manipulação de Produtos Farmacêuticos Magistrais em farmácias com manipulação não enquadrados como preparação magistral e preparação oficinal. O projeto pretende, dessa forma, garantir à população o acesso a uma ampla gama de produtos e serviços efetuados nas farmácias de manipulação.

Mais projetos

Também foi concluído o trâmite de outras iniciativas governamentais. O projeto de lei 1019/2023, estabelece os requisitos e as condições para que a Procuradoria-Geral do Estado e os devedores ou as partes adversas realizem transação resolutiva de litígio relativo a créditos de natureza tributária ou não tributária da administração direta e autárquica do Estado.

De acordo com o texto, que recebeu emenda, deve-se aplicar a legislação aos créditos tributários inscritos em dívida ativa; aos créditos tributários não inscritos em dívida ativa, desde que seja objeto de ação judicial pendente de julgamento definitivo; e aos créditos não tributários inscritos em dívida ativa cuja cobrança judicial incumba à Procuradoria-Geral do Estado. Segundo o governo, a proposta visa contribuir com a arrecadação de forma mais eficiente e justa.

Já o projeto de lei 1022/2023, altera dispositivos de leis afetadas pela reforma administrativa promovida pela Lei nº 21.352/2023, que dispõe sobre a organização administrativa básica do governo estadual. O texto recebeu 39 votos favoráveis e 9 contrários (38 x 7 em segundo turno). As emendas propostas foram rejeitadas.

O 1018/2023, autoriza o Estado, por intermédio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IAPAR-Emater), a efetuar a doação de imóvel ao município de Primeiro de Maio.

O projeto de lei 1031/2023, altera a Lei n° 10.898/1994, que cria o Fundo de Reequipamento do Fisco e estabelece critérios quanto ao seu funcionamento. A medida recebeu 41 votos favoráveis e 1 contra em primeiro tuno (44 x 3 em segunda votação). A proposta visa acrescentar as finalidades do Fundo para garantir a assistência à saúde e a promoção da capacitação dos servidores do Quadro Próprio da Receita Estadual do Paraná e dos demais servidores lotados no órgão.

A iniciativa autoriza o ressarcimento de despesas de natureza indenizatória, mediante o reembolso do valor despendido com plano privado ou seguro de assistência à saúde contratado pelo servidor. A proposição também a altera a nomenclatura do Fundo, que passa a se chamar Fundo Especial do Fisco.

O projeto de lei 1045/2023 aprova a abertura de crédito especial no valor de R$ 1,2 milhão ao vigente orçamento da Casa Civil. A medida tem como finalidade a criação da Ação de Integralização de Capital na Agência de Fomento do Paraná, com recursos obtidos pelo Programa de Recuperação de Ativos.

Já o projeto de lei 1012/2023, de autoria do Poder Executivo, que institui o Código Disciplinar da Polícia Civil do Paraná, foi retirado de pauta.

Imóveis

Várias propostas do governo estadual tratando da doação de imóveis foram aprovadas: o projeto de lei 1046/2023, autoriza 1023, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), a efetuar a doação de imóvel ao município de Rondon; o 1047/2023, autoriza o órgão, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, a efetuar a doação de imóvel ao município de São José dos Pinhais; o 1048/2023, autoriza o Executivo a efetuar a doação de imóvel ao município de Loanda; e o 1050/2023, autoriza o governo, por meio DER-PR, a efetuar a doação de imóvel ao município de Pinhão; o 1056/2023, autoriza, por meio da Universidade Estadual de Maringá, a efetuar a doação de imóvel, ao município de Maringá, e o 1057/2023, autoriza, por intermédio do DER-PR, a efetuar a doação de imóvel, ao município de Guairaçá.

TJ

Os parlamentares aprovaram ainda propostas de autoria do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR). O projeto de lei 997/2023, altera o Valor de Referência de Custas Extrajudiciais (VRCEXT) para os atos extrajudiciais e os valores das tabelas do regimento de custas previstos na Lei n° 6.149/1970. Foram 39 votos a favor, 7 contra e 1 abstenção na primeira discussão (41 x 7 em segundo turno).

O mesmo se deu com o projeto de lei 998/2023, que altera o Valor de Referência de Custas Judiciais (VRCJUD) para os atos judiciais e os valores das tabelas do regimento de custas previstos na mesma Lei. O texto recebeu 39 votos favoráveis, 9 contrários e 1 abstenção (35 x 10 em segundo turno). As duas propostas determinam a recomposição das taxas em 12,73% para as custas relativas aos serviços judiciários. O valor é corresponde ao Índice de Pregos ao Consumidor Amplo (IPCA) outubro de 2021 a setembro de 2023, segundo o Judiciário.

Já o projeto de lei 626/2023, transforma o Serviço Distrital de Quatro Barras em Tabelionato de Notas e cria serviços notariais e de registro do foro regional de Quatro Barras da comarca da Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, a proposta transfere o Serviço Distrital de Borda do Campo para o foro regional de Quatro Barras.

E o 1054/2023, que cria uma vara judicial na comarca de Palmas, um cargo de juiz de direito e os respectivos cargos em comissões de livre provimento; e altera anexos da lei nº 14.277, de 30 de dezembro de 2003, Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná.

Maria Victoria

Deputada Maria Victoria (PP) apresenta emendas para primeira infância, doenças raras, infraestrutura e inovação

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Deputada Maria Victoria (PP)

A deputada estadual Maria Victoria (PP) apresentou 314 emendas a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. São indicações de investimentos em educação, saúde, infraestrutura, segurança, turismo, geração de empregos, energias renováveis, inovação, obras nos municípios entre outros temas.

A deputada explica que as emendas foram elaboradas pela equipe técnica com o auxílio de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de todas as regiões. Também houve a indicação de entidades de classe, hospitais e organizações não governamentais.

“Apresentamos emendas construídas a partir de demandas apresentadas por quem vive os desafios e as dificuldades no dia a dia. Ouvimos centenas de pessoas e articulamos junto à Comissão de Orçamento e aos deputados a inclusão dessas prioridades na Lei Orçamentária”, pontua Maria Victoria.

Coletivas

A deputada assinou três emendas coletivas para destinar R$ 50 milhões ao Hospital da Criança de Maringá, outra com R$ 50 milhões para a pavimentação com concreto da PR-317 de Santo Inácio até o Rio Paranapoema e mais uma de R$ 50 milhões para ampliar o atendimento das Delegacias da Mulher.

Maria Victoria também subescreveu a emenda elaborada com os pedidos prioritários de cada região do Paraná solicitados por lideranças regionais durante as edições da Assembleia Itinerante.

A LOA de 2025 tem uma receita total de R$ 78,7 bilhões, um crescimento de 15% em relação às receitas deste ano. De acordo com o Governo do Estado, isso significa, um aumento de R$ 10 bilhões no orçamento de um ano para o outro.

Emendas Indivuais

Entre as emendas individuais da deputada Maria Victoria também estão a capacitação de professores para lecionar inglês nas escolas, investimentos em Apaes e hospitais filantrópicos, ampliação do número de doenças do teste do pezinho, pesquisas e tratamentos de doenças raras, pavimentação de ruas e melhorias em estradas rurais.

Há indicação para construção e reformas de escolas e postos de saúde, novas casas populares, barracões industriais, fortalecimento de rotas turísticas.

Orçamento

A LOA de 2025 tem uma receita total de R$ 78,7 bilhões, um crescimento de 15% em relação às receitas deste ano. A educação recebeu um total de R$ 18,6 bilhões, o que representa um aumento de 16,8% em comparação ao valor presente no orçamento de 2024, e para a saúde, a projeção é de uma despesa de R$ 9,3 bilhões, um aumento de 17,4%, enquanto a segurança pública, em 2025, utilizará o valor de R$ 6,4 bilhões.

Outro setor em destaque é o de Ciências e Tecnologia, que engloba as universidades estaduais, com um direcionamento de R$ 4,3 bilhões; a infraestrutura e logística, com R$ 1,86 bilhão; e a agricultura e abastecimento, com um total de R$ 1,2 bilhão.

Quanto aos poderes, os orçamentos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público obedecerão aos limites percentuais da Receita Geral do Tesouro Estadual estabelecidos na LDO 2025: 5% para o Legislativo, dos quais 1,9% para o Tribunal de Contas; 9,5% para o Judiciário; e 4,2% para o Ministério Público.

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Maria Victoria

Deputada Maria Victoria (PP) participa com o governador Ratinho Júnior da inauguração de Centro de Educação Profissional de Maringá

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Deputada Maria Victoria (PP) participa com o governador Ratinho Júnior da inauguração de Centro de Educação Profissional de Maringá

A deputada estadual Maria Victoria (PP) participou com o governador Ratinho Júnior (PSD), nesta quinta-feira (5), da inauguração do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Padre Joseir Sversutti, em Maringá. O novo colégio recebeu R$ 17 milhões em investimentos.

O Centro leva o nome do Padre Joseir, ex-presbítero da Arquidiocese de Maringá, falecido em 2023, por lei proposta pela deputada Maria Victoria.  O colégio fica no mesmo bairro da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, local onde o padre trabalhou e prestou serviços.

“Uma estrutura excelente que tem no nome uma pessoa que só fez o bem em Maringá e por onde passou. O Centro vai preparar os nossos jovens para o mercado de trabalho. Agradecer ao governador Ratinho Júnior pelos investimentos de R$ 17 milhões na construção do Centro de Educação Profissional Padre Joseir Sversutti”, disse.

O governador Ratinho Júnior afirmou que o colégio vai receber mais de 1,2 mil alunos, “oferecendo educação profissional para capacitar o jovem para buscar sua profissão”.

“O Paraná foi reconhecido mais uma vez, neste ano, como o Estado com a melhor educação do Brasil. E a ideia é avançar cada vez mais na educação, com um ensino moderno, com aulas de programação, educação financeira e nossos jovens fazendo intercâmbio”.

Também participaram do evento os deputados estaduais Alexandre Curi (PSD), Soldado Adriano José (PP), Evandro Araújo (PSD) e Do Carmo (União).

Ensino

A instituição, que terá aulas a partir de 2025, está preparada para oferecer os cursos técnicos de Enfermagem, Mecatrônica, Sistemas de Energia Renovável, Desenvolvimento de Sistemas, Segurança do Trabalho e Transações Imobiliárias. Em três anos, o número de vagas em escolas técnicas aumentou de 10 mil para 42 mil em todo o Estado.

“O ensino profissional é uma grande oportunidade para os estudantes terem uma profissão, um emprego e um futuro melhores. Esta escola vai ajudar a levar um futuro melhor aos jovens de Maringá”, disse o secretário da Educação, Roni Miranda.

A escola foi construída em um terreno doado pela Prefeitura de Maringá, localizado bairro Jardim Olímpico. “Temos agora um verdadeiro complexo do saber, que vai dar oportunidades a muitos jovens a ter um ensino público de qualidade. A obra ficou parada por anos, mas foi retomada pelo governo Ratinho Junior”, afirmou o prefeito Ulisses Maia.

Estrutura

Os cerca de 6 mil metros quadrados da escola contam com 12 salas de aula, seis laboratórios, auditório, biblioteca, anfiteatro e quadra poliesportiva coberta.

A unidade inicia as atividades com os cursos de Enfermagem e Construção Civil, com os outros sendo implementados gradativamente. “É um ganho gigante para Maringá e região, já temos alunos matriculados para o ano que vem. Iniciamos com estes dois, mas teremos aqui cursos inovadores, em áreas como inteligência artificial e energia sustentável”, explicou a chefe do Núcleo Estadual de Educação de Maringá, Isabel Soares Lopes.

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Japurá

Deputada Maria Victoria (PP) destaca licitação para construção de ponte entre Japurá e São Carlos do Ivaí

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Deputada Maria Victoria (PP)

A deputada estadual Maria Victoria (PP) destacou, nesta quarta-feira (4), o resultado da licitação para a construção da ponte entre Japurá e São Carlos do Ivaí, sobre o Rio Ivaí, na região Noroeste. A parlamentar defende a execução da estrutura e apresentou emenda ao orçamento para destinar recursos à obra.

Maria Victoria agradeceu ao governador Ratinho Júnior pelo empenho e reforçou que a ponta é uma demanda histórica dos dois municípios e de toda a região Noroeste. 

“A ligação entre as cidades de Japurá e São Carlos do Ivaí ainda é feita de forma precária, utilizando balsas. A ponte vai reduzir os custos logísticos, diminuir os trajetos percorridos e criar um novo eixo de desenvolvimento na região”, disse.

“O Governo Ratinho Jr vem dando atenção à obra. A emenda busca contribuir para o financiamento dessa estrutura que é tão importante para a região e para todo o Paraná”, acrescentou a deputada.

Licitação

Na terça-feira, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) anunciou a melhor classificada na concorrência. Com a proposta de R$ 71,5 milhões a Itaúba Incorporações e Construções foi declarada vencedora. 

Segundo o DER, a licitação acontece na modalidade concorrência eletrônica com regime de contratação integrada, prevendo a elaboração do projeto básico e projeto executivo de engenharia, seguida pela execução da obra na mesma empreitada.

Travessia

Atualmente, a travessia é feita por meio de balsas, com impacto direto no custo do frete e no tempo de transporte. Caminhões pagam R$ 50 por trecho (R$ 100 a ida e a volta) e carros de passeio R$ 20, com tempo estimado em 20 minutos. E em dias de chuva, a balsa fica interditada por causa do nível do rio.

Para evitar a balsa, uma alternativa para os motoristas e moradores da região é percorrer um trecho de 100 quilômetros por rodovias estaduais passando pelas cidades de Paraíso do Norte, Rondon, Indianópolis e São Tomé. O trajeto aumenta a viagem em 2 horas.

Obra

A ponte terá 360 metros de comprimento e largura de 13,40 metros, com duas faixas, acostamentos, faixas de segurança e barreiras de concreto nas laterais.

Em ambas as margens serão pavimentados trechos variantes da PR-498, em um total de 1.180 metros de extensão. O prazo contratual é de 36 meses, entre execução dos estudos, projetos e obra.

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Destaques