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Relatório da Mastercard aponta lacunas da inclusão financeira na América Latina e oferece sugestões para enfrentamento do problema

Segundo o estudo, o número de consumidores que só usam dinheiro em espécie e não tem conta bancária caiu drasticamente; de 45% para 21%.A inclusão financeira não se dá de maneira uniforme; entre os indivíduos que responderam à pesquisa, apenas 59% dos que têm baixa renda e 40% dos que vivem fora das grandes cidades afirmaram ter conta bancária.Os governos nacionais desempenharam um papel fundamental na promoção da inclusão financeira durante e após a pandemia.

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A Mastercard divulgou hoje um novo relatório, The State of Financial Inclusion post COVID-19 in Latin America and the Caribbean: New Opportunities for the Payments Ecosystem (O estado da inclusão financeira pós-COVID-19 na América Latina e no Caribe: novas oportunidades para o ecossistema de pagamentos), que mostra a adoção generalizada de produtos e serviços financeiros digitais em sete países da América Latina (Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Peru) e os desafios que permanecem entre os que continuamàmargem do sistema financeiro. Realizado em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), o relatório destaca que, embora a maioria dos latino-americanos tenha conseguido ter acesso a produtos financeiros básicos entre 2020 e 2023, 21% continuam excluídos.

“Hoje, a inclusão financeira é uma prioridade que vai além do acesso. Para terem sucesso de fato, os serviços financeiros precisam ser amplamente utilizados. Ajudar pessoas e comunidades a subir a escada da inclusão financeira — do acesso ao uso e além — é crucial para alcançar novos níveis de prosperidade econômica”, disse Marcela Carrasco, Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento de Mercado, Inclusão Financeira, da América Latina e do Caribe.

O que aprendemos em três anos desde a COVID:

A maioria dos latino-americanos (79%) tem acesso a produtos financeiros básicos, mas ainda existe uma lacuna entre esses indivíduos para alcançar formas mais avançadas de inclusão financeira.

  • Acesso ao crédito: Enquanto 58% dos latino-americanos possuem um cartão de crédito, apenas 3 em 10 têm acesso a outras formas de crédito, como empréstimos, seguros ou produtos de investimento.
  • A inclusão financeira não é distribuída uniformemente: Os ganhos em termos de inclusão financeira não são distribuídos uniformemente, uma vez que, entre os indivíduos que responderamàpesquisa, apenas 59% dos que têm baixa renda e 40% dos que vivem fora das grandes cidades afirmaram ter conta bancária.
  • Os governos nacionais desempenharam um papel fundamental na promoção da inclusão financeira: Os governos nacionais foram fundamentais para promover a inclusão financeira durante e após a pandemia, 15% dos indivíduos que responderamàpesquisa afirmaram ter tido acessoàsua primeira conta bancária graçasàdigitalização da assistência governamental.
  • Os consumidores continuaram a subir os degraus da escada da inclusão financeira: adotando produtos como investimentos, seguros e soluções Buy Now Pay Later (compre agora e pague depois) a taxas mais rápidas.

O estado das finanças digitais e o uso do dinheiro em espécie:

Embora a utilização de dinheiro em espécie para as despesas do dia a dia tenha diminuído a favor dos métodos de pagamentos digitais, os consumidores vivem em uma época em que o dinheiro coexiste com os métodos de pagamentos digitais. Antes da COVID, 25% dos participantes afirmavam utilizar dinheiro para mais de 75% das suas despesas mensais, mas em 2023 este número caiu para 15%.

  • O uso de dinheiro: Em todos os países, podemos ver uma redução na utilização de dinheiro em espécie pelos consumidores para mais de metade das suas despesas mensais. Especificamente, a Argentina registou uma redução de 20%, o Brasil e o México tiveram as reduções mais significativas (-17%); e no Peru e El Salvador, conhecidos por estarem em fases iniciais de digitalização, a redução foi menos drástica: 8% e 5%, respectivamente.
  • O papel da aceitação de pagamentos digitais: Apesar desse declínio motivador, o dinheiro em espécie continua a ser o método de pagamento diário mais utilizado, refletindo o forte papel que as pequenas empresas e os sistemas de transporte público desempenham na aceitação de pagamentos digitais.
  • O pivô digital da pequena empresa: A maioria das pequenas empresas que participaram da pesquisa (92%) afirmou aceitar algum tipo de pagamento digital. De longe, o principal método de pagamento aceito é o P2P (pagamento pessoa a pessoa) ou transferência bancária (82%), seguido do mercado online (33%) e do código QR (32%), em terceiro lugar. No entanto, esses números também sugerem grandes níveis de informalidade e o uso de contas pessoais, uma vez que as plataformas mencionadas não exigem que o negócio seja formalizado.
  • Incentivos do ecossistema: Destronar o dinheiro requer mais atenção por parte dos provedores de pagamento digital para desenvolver soluções que ofereçam incentivos relevantes para pagadores, consumidores e comerciantes.
  • Celulares: Os smartphones dominaram o setor de pagamento, atingindo 80% na região, o que faz deles parte integrante do processo de pagamento, com 88% dos entrevistados indicando que usam seus telefones celulares para fazer transações, enquanto a maioria (55%) disse preferir usar um dispositivo móvel para abrir uma nova conta.

O acesso a diferentes formas de crédito ainda é um componente essencial para a inclusão financeira. Da mesma forma, os entrevistados salientaram que o acessoàeducação financeira é igualmente importante, reforçando que a inclusão financeira não se trata apenas de oferecer produtos, mas também de compreender as populações sem acesso bancário e comunicar os benefícios a elas de acordo com suas necessidades. Apesar das lacunas que ainda existem na América Latina, os consumidores afirmam que a inclusão financeira teve um impacto positivo em suas vidas.

Cinco lições para o ecossistema:

Os provedores de pagamento na América Latina precisam se concentrar em cinco áreas-chave para atrair mais usuários e aumentar a inclusão financeira.

  • Primeiramente, eles devem priorizar a personalização, oferecendo soluções customizadas para determinados segmentos que se encontram atrasados no processo de inclusão, usando ferramentas abertas de financiamento e de gestão de finanças pessoais para agregar valor e relevância.

  • Em segundo lugar, é necessário canalizar o desenvolvimento de produto para o crédito, criando soluções que ofereçam um acesso mais fácil a empréstimos pessoais e cartões de crédito, e que impulsionem uma pontuação de crédito inovadora ou modelos criativos de garantias.

  • Os provedores também precisam reformular o conceito de educação financeira, afastando-se dos cursos e workshops tradicionais e fornecendo educação financeira invisível e gamificada, adaptadaàcapacidade financeira de cada segmento.

  • Os provedores de pagamento devem aproveitar a conveniência e criar incentivos, concentrando-se em economia de tempo, adotando uma abordagem ecossistêmica que resolva vários problemas ao mesmo tempo, e produtos de investimento simples que ofereçam liquidez, entre outros.

  • Por fim, uma parceria contínua entre o setor público-privado é essencial para melhorar a inclusão financeira; e os provedores de pagamentos devem priorizar os subsídios, o transporte público e as políticas financeiras proativas para a redução do uso do dinheiro em espécie.

Como a inclusão financeira é multidimensional, medir corretamente as taxas de inclusão requer uma visão sempre atualizada que explore o acesso, uso e valor recebido do consumidor, entre outros fatores. Este estudo examina essas nuances em pesquisas com mais de 2.800 consumidores, 25 entrevistas com empresas de serviços financeiros em toda a região e analisa as mudanças no comportamento do consumidor desde o seu primeiro relatório em 2020.

Com a colaboração contínua entre os setores público e privado, a Mastercard consegue desempenhar um papel central na expansão do acesso digital e na garantia de acessibilidade e qualidade para pessoas e organizações. Para ler mais sobre The State of Financial Inclusion post COVID-19 in Latin America and the Caribbean: New Opportunities for the Payments Ecosystem (O estado da inclusão financeira após a COVID-19: novas oportunidades para o ecossistema de pagamentos), faça o download do relatório aqui.

Escopo e metodologia

Os mercados de estudo incluíram Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México e Peru. A pesquisa ocorreu entre novembro de 2022 e janeiro de 2023 e consistiu em uma revisão dos dados disponibilizados pelos governos e instituições financeiras, bem como entrevistas com 25 prestadores de serviços financeiros e entrevistas on-line com 2.815 indivíduos nesses sete mercados.

A AMI realizou entrevistas nacionais on-line com consumidores da população em geral acima de 18 anos. As entrevistas tiveram números iguais participantes de cada sexo (masculino e feminino) e quotas de distribuição representativas em todos os grupos de rendimento proporcional às capitais (60%) e cidades rurais (40%). Esses sete mercados representam mais de 74% do PIB total da região e mais de 75% da sua população.

Sobre a Mastercard (NYSE: MA)

A Mastercard é uma empresa global de tecnologia na indústria de pagamentos. Nossa missão é conectar e impulsionar uma economia digital inclusiva que beneficie a todos, em todos os lugares, tornando as transações seguras, simples, inteligentes e acessíveis. Utilizando dados e redes seguros, parcerias e paixão, as nossas inovações e soluções ajudam indivíduos, instituições financeiras, governos e empresas a concretizarem o seu maior potencial. Com conexões em mais de 210 países e territórios, estamos construindo um mundo sustentável que abra possibilidades “priceless” para todos.

www.mastercard.com

Contato:

Andrea Denadai, Mastercard

[email protected]

Fonte: BUSINESS WIRE

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Ramo de consultoria empresarial espera crescimento anual de 4,30%

Expectativa da Mordor Intelligence é que a tendência se mantenha de 2021 a 2026

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Ramo de consultoria empresarial espera crescimento anual de 4,30%

A consultoria empresarial é um serviço que ajuda negócios a melhorarem seu desempenho no mercado e expandir os lucros e a atividade. Um consultor pode auxiliar em diversas áreas dentro da empresa, como nos recursos humanos, departamento financeiro, marketing, vendas ou jurídico. Independentemente do setor de atuação, o trabalho da consultoria é impulsionar a empresa. 

Uma pesquisa da Mordor Intelligence aponta que o Compound Annual Growth Rate (CAGR), também conhecido como Taxa de Crescimento Anual Composto, seja de 4,30% entre 2021 e 2026. Porém, a tendência já pode ser observada no mercado. Um levantamento da Forbes mostrou que em 2022 as empresas de consultoria movimentaram US$ 900 bilhões. 

O consultor de franquias Fred Vanitelli, responsável pela formatação de mais de 400 negócios e diretor da Chasing Consultoria, explica que com o surgimento de pequenas empresas e expansão das maiores a consultoria se torna ainda mais necessária. “A consultoria pode ajudar negócios de diferentes portes. Nas menores, a consultoria auxilia a padronizar certos processos e melhorar outros; Já nas maiores, o trabalho é focado em preparar o negócio para expansão”, detalha o especialista da Chasing Consultoria. 

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 3,6 milhões de novos empreendimentos foram abertos em 2022. Desse número, 78% se encaixava na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), ou seja, eram empresas de menor porte com lucro de até R$ 81 mil anual, segundo a definição do próprio Sebrae. 

Como explicou Vanitelli, não são apenas as pequenas empresas que podem aproveitar a consultoria para impulsionar o negócio. Ele comenta que consegue observar na Chasing Consultoria e em outras empresas do mesmo segmento que até mesmo as redes de franquia usufruem do trabalho dos especialistas desse setor. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou na pesquisa de análise de desempenho trimestral que em 2023 o faturamento nominal do ramo cresceu 17,2% em relação ao mesmo período no ano anterior. O aumento pode ser observado também na receita, que foi de R$ 43,380 bilhões para R$ 50,854 bilhões.

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LLYC anuncia novos conselheiros na área de cultura e consumo

Sérgio Sá Leitão e Monica Mendes são profissionais de destaque em suas áreas, e chegam para fortalecer as soluções estratégicas oferecidas pela empresa

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LLYC anuncia novos conselheiros na área de cultura e consumo

A LLYC Brasil, consultoria de comunicação, marketing digital e assuntos públicos, anuncia a incorporação de mais dois especialistas em seu conselho consultivo. A empresa conta a partir de agora com Sérgio Sá Leitão, ex-ministro da cultura e profissional experiente no setor, e Monica Mendes, especialista em consumo com foco no mercado de luxo, que passa a contribuir com sua expertise para aportar ainda mais conhecimento a projetos estratégicos voltados à área.

Além dos novos conselheiros, Tato Carbonaro assume a presidência do Conselho Consultivo da LLYC, em nova fase. A missão de Carbonaro é liderar estrategicamente com sua visão inovadora esse grupo de conselheiros de forma a contribuir para impulsionar o crescimento contínuo da operação na LLYC no Brasil.

Com ampla experiência em gestão cultural no setor público e privado, Sérgio Sá Leitão é presidente do LIDE Cultura e sócio e CEO da Transversal – Cultura, Economia Criativa e Cidadania. Exerceu a função de Ministro da Cultura do Brasil entre os anos de 2017 e 2018 e foi Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo entre 2019 e 2022. Sua atuação também engloba importantes passagens por instituições culturais de destaque, onde desempenhou papel fundamental no desenvolvimento de projetos e de políticas públicas voltadas para o setor. Com sua expertise em cultura e entretenimento, Sá Leitão fortalecerá ainda mais a capacidade da LLYC de oferecer soluções estratégicas e inovadoras nesse segmento. “Estou entusiasmado em colaborar com uma empresa tão reconhecida por sua excelência em comunicação corporativa. Espero contribuir para impulsionar ainda mais o sucesso dos clientes atuais e futuros, promovendo iniciativas inovadoras para o mercado”, declarou.

Monica Mendes é uma profissional experiente no campo do consumo, com uma carreira sólida na área de pesquisa e inteligência de mercado. Com uma compreensão profunda das tendências e comportamentos do consumidor, Monica tem ajudado empresas e organizações a adaptar suas estratégias e a tomar decisões assertivas. Foi a responsável pelo marketing e comunicação da Daslu e pelo lançamento de algumas das influenciadoras de consumo e lifestyle com maior volume de seguidores no Brasil. Além da experiência no âmbito do consumo, conta com uma sólida trajetória na área de estudos e análise de mercado para o varejo. “É uma honra fazer parte do Conselho Consultivo da LLYC. Estou empolgada com a oportunidade de trabalhar com uma equipe tão talentosa e oferecer minha experiência e insights para contribuir no campo do consumo. Quando somamos soluções, quem ganha são os clientes, que tendem a alcançar seus objetivos de negócio com mais precisão”, destacou. 

Thyago Mathias, diretor-geral da LLYC Brasil, fala sobre a importância da nova composição do conselho: “As chegadas de Sérgio e Monica ao nosso Conselho Consultivo são motivo de grande satisfação para todos nós. Juntos e juntas, fortalecemos ainda mais nossa equipe de especialistas, trazendo diferentes perspectivas e conhecimentos que enriquecem nossas soluções estratégicas, para impulsionar o sucesso de nossos clientes e avançar em direção a um futuro cada vez mais promissor.”

Além de Tato e dos novos conselheiro, a empresa, que está há 15 anos no Brasil, conta ainda com a presença de Gustavo San Martin, para temas de Saúde e Sociedade Civil, Ariane Abdallah, especialista em Empreendedorismo e Posicionamento Executivo, Paulo Feldman, com Contexto Político e Econômico, Edney Souza, em Tecnologia, Inovação e Educação, Moisés Cona, em Infraestrutura, Roberto Brandt, em Sustentabilidade Global, Renata Camargo, em Diversidade e Inclusão, Cecília Seabra para temas voltados à ESG, Adecio Vasconcelos, conselheiro para a Região Nordeste, e Mariana Clark, na área de Talent Engagement.

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ABB vai automatizar siderúrgica da AM/NS na Índia

Linhas produtivas da siderúrgica vão receber sistemas de controle para melhorar indicadores de eficiência

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A suíço-sueca ABB vai fornecer sistemas de eletrificação e automação para a nova fábrica de bobinas de aço laminado a frio da ArcelorMittal Nippon Steel India (AM/NS India), na cidade indiana de Hazira.

Em comunicado, a empresa informou que duas linhas produtivas da instalação vão receber o sistema de controle distribuído ABB Ability™ System 800xA, para melhorar indicadores de eficiência energética, racionalizar o uso de zinco na produção e aprimorar o controle de corrosão no produto final. 

A participação da ABB no projeto foi a convite da fabricante de equipamentos industriais John Cockerill India Limited (JCIL). A empresa vai fornecer outros tipos de sistemas para a fábrica de Hariza, considerada essencial na estratégia de expansão no mercado indiano da AM/NS India, joint-venture entre a francesa ArcelorMittal e a japonesa Nippon Steel. 

“A ampliação vai nos ajudar a atender a crescente demanda por aço de alta qualidade, enquanto ampliamos nosso portfólio de produtos sustentáveis”, afirmou no texto Dilip Oommen, CEO da AM/NS India. “As novas linhas foram projetadas para produzir aços de valor agregado, de última geração, dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.”

A planta de bobinas perfiladas a frio deve entrar em comissionamento em 2024. Líder indiana em aço-carbono plano, a AM/NS India tem capacidade instalada para produzir 9 milhões de toneladas anuais de aço cru na Índia. 

A empresa produz diferentes produtos de aço plano, incluindo aço de valor agregado na forma de pelotas, com capacidade produtiva total de 20 milhões de toneladas.

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