Notícias Corporativas
Carros elétricos e híbridos: vendas crescem 55,5% em março
Aumento foi de 50% no trimestre quando comparado ao mesmo período anterior
A comercialização de veículos elétricos ou híbridos teve um aumento de 55,5% em março de 2023. A alta é ante o mesmo mês do ano anterior. Nos últimos três meses, o crescimento registrado foi de 50% na comparação com o mesmo período de 2022, segundo dados da Abve (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).
No total, foram comercializadas 5.989 unidades, transformando março deste ano no segundo melhor mês para a venda de elétricos da série histórica, iniciada em 2021. O mesmo vale para o resultado do trimestre, o melhor já registrado, com 14.787 eletrificados leves vendidos. Na comparação com os 3 primeiros meses de 2021, a alta foi de 223%.
“O aumento nas vendas de veículos elétricos é uma tendência mundial que deve se intensificar cada vez mais. Primeiro, porque esse tipo de veículo apresenta uma série de vantagens econômicas, como menor gasto com combustível e manutenção”, avalia André Brunetta, Diretor de Digital & Inovation da Estapar. “Além disso, eles estão cada vez mais potentes e eficientes, já que a ausência do motor a combustão deixa o carro mais leve e com mais espaço”.
Tendências e barreiras
Algo que contribui para a popularização dos modelos elétricos e híbridos é o fato de que países da Europa e estados americanos estão aprovando leis que preveem o fim da produção de motores a combustão nas próximas décadas, como parte das medidas de combate às mudanças climáticas. No Brasil, carros elétricos ou híbridos pagam menos ou até mesmo são isentos de impostos, além de estarem livres do rodízio municipal de veículos da cidade de São Paulo.
No entanto, o setor ainda enfrenta alguns desafios. “O principal entrave ainda é o preço. As baterias, por exemplo, são muito caras, o que eleva o valor desses veículos. Outro problema é a autonomia, também porque em alguns modelos, as baterias ainda precisam ser recarregadas com frequência. E recarregar esses motores pode levar mais de uma hora, muito mais que os minutos de abastecimento de veículos a combustão”, pondera Brunetta.
Trabalhando para consolidar o mercado de infraestrutura, muitas empresas surgiram nos últimos anos. Dentre elas está a Zletric, que se consolida no território nacional como facilitadora do ecossistema de eletromobilidade com uma ampla rede de carregamento semi-pública instalada no país. São mais de 650 carregadores, em 15 estados, além de uma rede privada de carregadores rápidos em funcionamento, com nove equipamentos presentes nos estados de SP, SC e RS.
“Não há dúvidas que a eletromobilidade não é mais uma promessa e, sim, uma certeza de futuro. A questão da infraestrutura de recarga não pode ser um entrave e o mercado ainda busca eficiência e maturidade. A gente acredita que o nosso papel é auxiliar neste amadurecimento, promovendo discussões e alinhamentos para que este futuro chegue mais rápido”, avalia Schaan.
Cenário brasileiro
No Brasil, a disponibilidade do etanol, um combustível considerado mais barato e eficiente do ponto de vista ambiental, pode favorecer a popularização dos veículos híbridos. “Estes carros têm um motor a combustão que carrega o elétrico, aumentando a autonomia, permitindo que as baterias sejam menores e mais baratas e, portanto, unindo as vantagens dos dois modelos. Mas, a longo prazo, a tendência mundial dos veículos totalmente elétricos deve também chegar com força no país”, conclui Brunetta.
Há também uma expectativa do mercado internacional, que afeta o mercado brasileiro, pela redução dos preços das baterias e maior oferta de modelos elétricos por montadoras como Volkswagen, Nissan e Hyundai. Além disso, Tesla, GM, Ford e seus fornecedores de baterias podem inaugurar novas fábricas, colhendo economias de custos provenientes da produção em massa.
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Ramo de consultoria empresarial espera crescimento anual de 4,30%
Expectativa da Mordor Intelligence é que a tendência se mantenha de 2021 a 2026
A consultoria empresarial é um serviço que ajuda negócios a melhorarem seu desempenho no mercado e expandir os lucros e a atividade. Um consultor pode auxiliar em diversas áreas dentro da empresa, como nos recursos humanos, departamento financeiro, marketing, vendas ou jurídico. Independentemente do setor de atuação, o trabalho da consultoria é impulsionar a empresa.
Uma pesquisa da Mordor Intelligence aponta que o Compound Annual Growth Rate (CAGR), também conhecido como Taxa de Crescimento Anual Composto, seja de 4,30% entre 2021 e 2026. Porém, a tendência já pode ser observada no mercado. Um levantamento da Forbes mostrou que em 2022 as empresas de consultoria movimentaram US$ 900 bilhões.
O consultor de franquias Fred Vanitelli, responsável pela formatação de mais de 400 negócios e diretor da Chasing Consultoria, explica que com o surgimento de pequenas empresas e expansão das maiores a consultoria se torna ainda mais necessária. “A consultoria pode ajudar negócios de diferentes portes. Nas menores, a consultoria auxilia a padronizar certos processos e melhorar outros; Já nas maiores, o trabalho é focado em preparar o negócio para expansão”, detalha o especialista da Chasing Consultoria.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 3,6 milhões de novos empreendimentos foram abertos em 2022. Desse número, 78% se encaixava na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), ou seja, eram empresas de menor porte com lucro de até R$ 81 mil anual, segundo a definição do próprio Sebrae.
Como explicou Vanitelli, não são apenas as pequenas empresas que podem aproveitar a consultoria para impulsionar o negócio. Ele comenta que consegue observar na Chasing Consultoria e em outras empresas do mesmo segmento que até mesmo as redes de franquia usufruem do trabalho dos especialistas desse setor. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou na pesquisa de análise de desempenho trimestral que em 2023 o faturamento nominal do ramo cresceu 17,2% em relação ao mesmo período no ano anterior. O aumento pode ser observado também na receita, que foi de R$ 43,380 bilhões para R$ 50,854 bilhões.
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LLYC anuncia novos conselheiros na área de cultura e consumo
Sérgio Sá Leitão e Monica Mendes são profissionais de destaque em suas áreas, e chegam para fortalecer as soluções estratégicas oferecidas pela empresa
A LLYC Brasil, consultoria de comunicação, marketing digital e assuntos públicos, anuncia a incorporação de mais dois especialistas em seu conselho consultivo. A empresa conta a partir de agora com Sérgio Sá Leitão, ex-ministro da cultura e profissional experiente no setor, e Monica Mendes, especialista em consumo com foco no mercado de luxo, que passa a contribuir com sua expertise para aportar ainda mais conhecimento a projetos estratégicos voltados à área.
Além dos novos conselheiros, Tato Carbonaro assume a presidência do Conselho Consultivo da LLYC, em nova fase. A missão de Carbonaro é liderar estrategicamente com sua visão inovadora esse grupo de conselheiros de forma a contribuir para impulsionar o crescimento contínuo da operação na LLYC no Brasil.
Com ampla experiência em gestão cultural no setor público e privado, Sérgio Sá Leitão é presidente do LIDE Cultura e sócio e CEO da Transversal – Cultura, Economia Criativa e Cidadania. Exerceu a função de Ministro da Cultura do Brasil entre os anos de 2017 e 2018 e foi Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo entre 2019 e 2022. Sua atuação também engloba importantes passagens por instituições culturais de destaque, onde desempenhou papel fundamental no desenvolvimento de projetos e de políticas públicas voltadas para o setor. Com sua expertise em cultura e entretenimento, Sá Leitão fortalecerá ainda mais a capacidade da LLYC de oferecer soluções estratégicas e inovadoras nesse segmento. “Estou entusiasmado em colaborar com uma empresa tão reconhecida por sua excelência em comunicação corporativa. Espero contribuir para impulsionar ainda mais o sucesso dos clientes atuais e futuros, promovendo iniciativas inovadoras para o mercado”, declarou.
Monica Mendes é uma profissional experiente no campo do consumo, com uma carreira sólida na área de pesquisa e inteligência de mercado. Com uma compreensão profunda das tendências e comportamentos do consumidor, Monica tem ajudado empresas e organizações a adaptar suas estratégias e a tomar decisões assertivas. Foi a responsável pelo marketing e comunicação da Daslu e pelo lançamento de algumas das influenciadoras de consumo e lifestyle com maior volume de seguidores no Brasil. Além da experiência no âmbito do consumo, conta com uma sólida trajetória na área de estudos e análise de mercado para o varejo. “É uma honra fazer parte do Conselho Consultivo da LLYC. Estou empolgada com a oportunidade de trabalhar com uma equipe tão talentosa e oferecer minha experiência e insights para contribuir no campo do consumo. Quando somamos soluções, quem ganha são os clientes, que tendem a alcançar seus objetivos de negócio com mais precisão”, destacou.
Thyago Mathias, diretor-geral da LLYC Brasil, fala sobre a importância da nova composição do conselho: “As chegadas de Sérgio e Monica ao nosso Conselho Consultivo são motivo de grande satisfação para todos nós. Juntos e juntas, fortalecemos ainda mais nossa equipe de especialistas, trazendo diferentes perspectivas e conhecimentos que enriquecem nossas soluções estratégicas, para impulsionar o sucesso de nossos clientes e avançar em direção a um futuro cada vez mais promissor.”
Além de Tato e dos novos conselheiro, a empresa, que está há 15 anos no Brasil, conta ainda com a presença de Gustavo San Martin, para temas de Saúde e Sociedade Civil, Ariane Abdallah, especialista em Empreendedorismo e Posicionamento Executivo, Paulo Feldman, com Contexto Político e Econômico, Edney Souza, em Tecnologia, Inovação e Educação, Moisés Cona, em Infraestrutura, Roberto Brandt, em Sustentabilidade Global, Renata Camargo, em Diversidade e Inclusão, Cecília Seabra para temas voltados à ESG, Adecio Vasconcelos, conselheiro para a Região Nordeste, e Mariana Clark, na área de Talent Engagement.
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ABB vai automatizar siderúrgica da AM/NS na Índia
Linhas produtivas da siderúrgica vão receber sistemas de controle para melhorar indicadores de eficiência
A suíço-sueca ABB vai fornecer sistemas de eletrificação e automação para a nova fábrica de bobinas de aço laminado a frio da ArcelorMittal Nippon Steel India (AM/NS India), na cidade indiana de Hazira.
Em comunicado, a empresa informou que duas linhas produtivas da instalação vão receber o sistema de controle distribuído ABB Ability™ System 800xA, para melhorar indicadores de eficiência energética, racionalizar o uso de zinco na produção e aprimorar o controle de corrosão no produto final.
A participação da ABB no projeto foi a convite da fabricante de equipamentos industriais John Cockerill India Limited (JCIL). A empresa vai fornecer outros tipos de sistemas para a fábrica de Hariza, considerada essencial na estratégia de expansão no mercado indiano da AM/NS India, joint-venture entre a francesa ArcelorMittal e a japonesa Nippon Steel.
“A ampliação vai nos ajudar a atender a crescente demanda por aço de alta qualidade, enquanto ampliamos nosso portfólio de produtos sustentáveis”, afirmou no texto Dilip Oommen, CEO da AM/NS India. “As novas linhas foram projetadas para produzir aços de valor agregado, de última geração, dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.”
A planta de bobinas perfiladas a frio deve entrar em comissionamento em 2024. Líder indiana em aço-carbono plano, a AM/NS India tem capacidade instalada para produzir 9 milhões de toneladas anuais de aço cru na Índia.
A empresa produz diferentes produtos de aço plano, incluindo aço de valor agregado na forma de pelotas, com capacidade produtiva total de 20 milhões de toneladas.
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