Maringá realiza levantamento populacional de cães e gatos

Ação inédita é conduzida pela Prefeitura de Maringá, UEM e Uningá

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O questionário é aplicado em 4 mil residências sorteadas em todas as regiões da cidade (Credito: Arquivo / PMM)

Cães e gatos estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros. O Brasil ocupa a terceira posição mundial em população pet, com mais de 150 milhões de animais de estimação. Em Maringá, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal (Sebea), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Centro Universitário Ingá (Uningá), realizam um levantamento sobre a população de cães e gatos do município. A pesquisa, realizada pelo método de amostragem, segue até dezembro e terá o relatório final concluído em fevereiro de 2026.

A ação inédita no município é um passo importante para obter informações e ampliar as políticas públicas voltadas à causa animal, como ações educativas, programas de castração, vacinação, adoção, prevenção de zoonoses e outras ações com foco no bem-estar dos seres humanos e animais. A coleta de dados será feita presencialmente por mais de 150 agentes, que são alunos voluntários dos cursos de medicina veterinária e zootecnia das instituições de ensino superior participantes.

“Com esse mapeamento, teremos um panorama real da quantidade de animais nos lares maringaenses, suas condições de saúde e cuidados recebidos. Esses dados serão fundamentais para orientar ações mais eficientes da Prefeitura e das instituições parceiras”, destaca o secretário de Proteção e Bem-Estar Animal, Wlademir Garbúggio.

Segundo o coordenador do curso de zootecnia da UEM, professor Ricardo Vasconcellos, o levantamento trará dados concretos e inéditos que subsidiarão políticas públicas estratégicas. “A maioria das cidades trabalha com estimativas imprecisas. Em Maringá, teremos informações reais que permitirão planejar ações mais eficazes e proporcionar o uso eficiente dos recursos públicos”, explica.

O questionário é aplicado em 4 mil residências sorteadas em todas as regiões da cidade e reúne informações sobre número de animais, castração, vacinação, acesso à rua e condições sanitárias. Até o momento, cerca de 25% das entrevistas já foram concluídas.

O questionário é aplicado nas residências por agentes censitários identificados com crachá. A aplicação é rápida, com duração de cerca de dez minutos. As informações coletadas têm caráter sigiloso, garantindo a preservação dos dados individuais dos cidadãos. A pesquisa segue protocolos de ética e proteção de dados.

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