🩸 Dia Internacional da Talassemia: Paraná reforça tratamento e conscientização sobre a doença

No Dia Internacional da Talassemia (8/05), o Paraná promove conscientização e apoio a pacientes e familiares. O estado conta com tratamento especializado gratuito em cinco unidades da Hemorrede e investe no diagnóstico precoce para garantir qualidade de vida aos portadores da doença.

Repórter Jota Silva
Transfusão de sangue no Hemepar. Foto Gilson Abreu/Aen

Nesta quinta-feira (8), o Governo do Paraná reforça a conscientização sobre a talassemia, doença hematológica hereditária que afeta a produção de hemoglobina e glóbulos vermelhos no sangue. A iniciativa visa ampliar o suporte aos pacientes e fortalecer a rede de atendimento.

🏥 Tratamento gratuito no Paraná

O estado oferece tratamento especializado e gratuito em cinco ambulatórios da Hemorrede, localizados em Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá e Londrina. Atualmente, cerca de 60 pacientes com talassemia são acompanhados nesses centros, recebendo transfusões de sangue regulares e assistência multidisciplinar.

Além dos procedimentos clínicos, esses centros promovem ações educativas, garantindo suporte aos pacientes e seus familiares, além da capacitação contínua de profissionais de saúde.

🔬 O impacto do diagnóstico precoce

A talassemia pode provocar atraso no crescimento, deformidades ósseas, aumento do fígado e baço, entre outras complicações. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir essas sequelas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

No Paraná, o Teste do Pezinho realizado na triagem neonatal ajuda a identificar precocemente a doença falciforme, garantindo o início imediato do acompanhamento médico. A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) atua como referência estadual no diagnóstico.

Nos últimos dois anos, mais de 300 mil testes foram realizados no estado, assegurando cobertura a 98% dos recém-nascidos em 2024.

💊 A importância do acompanhamento

A talassemia é classificada em três principais tipos: minor, major e intermédia, sendo a forma mais grave (major) dependente de transfusões regulares e medicamentos de alto custo.

Felipe Barbosa Neto, de 41 anos, portador de talassemia major, destaca a importância do tratamento contínuo para sua qualidade de vida. “O Hemepar foi fundamental no meu acompanhamento, proporcionando suporte médico especializado e cuidados humanizados“, relata.

🤝 Mobilização e eventos especiais

Nesta sexta-feira (9), a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), em parceria com o Hemepar Curitiba, realiza um encontro especial para portadores da doença, com roda de conversa mediada por psicólogos e um momento de confraternização.

Para reforçar a importância do tema, o Governo do Paraná segue investindo em tratamentos inovadores e na ampliação do acesso à saúde para pacientes com doenças hematológicas raras.

Imagens